Nádia Porto, com Quinzinho: escandalosa pilhagem. |
“Esta
situação evidenciou um claro conluio
doloso entre os réus, com vistas a burlar a lei e beneficiar a ré, em uma
deliberada afronta ao principio do concurso público, da legalidade e moralidade
administrativa, sendo que a contratação temporária somente pode ocorrer em
caráter excepcional, de forma temporária e após a devida fundamentação formal
da necessidade de contratação, o que no caso inexistiu.”
É
assim definida, na petição inicial, a tramóia da qual resultou a ação civil de
improbidade administrativa e ressarcimento ao erário – no valor estimado de R$ 764.020,00, a ser atualizado com correção monetária e eventuais juros moratórios -, com
medida liminar de indisponibilidade de bens, ajuizada pelo MPE, o Ministério
Público Estadual, na última terça-feira, 25 de fevereiro. Na ação figuram como
réus a odontóloga Nádia Douahy Khaled
Porto, ex-servidora temporária da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará; o
ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, conselheiro aposentado do TCM, o
Tribunal de Contas dos Municípios do Pará; e Luis Afonso de Proença Sefer, ex-deputado,
pelo DEM, hoje no PP, personagem central de um escândalo de pedofilia, na esteira do qual renunciou ao mandato parlamentar, para escapar da cassação. No epicentro do
contencioso desponta a ré Nádia
Douahy Khaled Porto, irregularmente contratada em 1992 como servidora
temporária pela Alepa, na qual permaneceu até outubro de 1999, quando foi
cedida, também à margem da lei, para o TCM, onde
ficou abrigada até maio de 2011. A cedência de Nádia Douahy Khaled Porto para o TCM, terminantemente proibida pela lei, que não permite a cessão de temporários, se deu quando era presidente do tribunal Ronaldo Passarinho Pinto de Souza.
Este vem a ser tio do marido de Nádia Douahy Khaled Porto, Joaquim Passarinho
Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, ex-deputado pelo PTB e ex-secretário estadual de Obras,
já no segundo mandato do governador tucano Simão Jatene.
A ação judicial ajuizada
pelo MPE é subscrita por Bruno
Beckembauer Sanches Damasceno, 2º promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio
Público e da Moralidade Administrativa, e pelo procurador de Justiça Nelson
Pereira Medrado, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção e Improbidade
Administrativa. A Medrado coube rastrear, quando ainda promotor de Justiça, a
falcatrua da qual foi beneficiária a odontóloga Nádia Douahy Khaled Porto, no rastro da avalancha de escândalos
registrados nas últimas décadas no Palácio Cabanagem, sede da Alepa.
8 comentários :
Quero ver quem vai julgar e condenar!
Sabe que o anônimo 08:46 tem razão, né? Isso é o Brasil. Quando todo mundo é junto e misturado só apelando pra justiça de Deus, anônimo sabidinho. Essa até demora um pouquinho mas, tenha certeza, que não falha principalmente, para essa gente que acha que o mundo lhe deve. hahahaha Esperemos.
Corja!Andam de nariz empinado e carrão pela cidade a custa de indecentes falcatruas,se dependessem de si mesmo para terem o estilo de vida que tem só andariam na mela e ralando como a maioria do povo.Assim fica muito difícil desejar o bem para o próximo...bando de canalhas!
O Joaquim Passarinho é tão metido a m......
essa dita "elite paraense", fede!!!!!!!!!!
E o pior de tudo isso, é que na próxima eleição, estarão lá, firme e fortes, levantando a bandeira da situação, e assim continuarão usufruindo dessas falcatruas. Pobre Pará, para onde estão te levando!
Barata,
Esse Joaquim não é passarinho é pinto. Falso até no nome. Passou pela SEOP e fez um estrago. Por onde ele passa é assim, usa, abusa e se lambuza do poder. É mais uma demonstração de que se apura, entra com a ação, mas continua tudo dantes no quartel de Abrantes. Lamento em dizer que é mais uma sacanagem com o dinheiro público que não vai dar em nada.
o povo do Pará, merece os políticos que tem. é ele quem coloca os politicos lá, jabuti não sobe em árvore.
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