sexta-feira, 18 de março de 2011

EMPREGUISMO – O truque do malfeitor

Como era previsível, a manifestação do presidente da OAB do Pará, criticando a farra de nomeações de assessores especiais, além de provocar críticas internas na Ordem dos Advogados do Brasil, foi imediatamente sucedida pela tentativa da tucanalha em desqualificá-la. O pretexto para tanto foi a condição de militante histórico do PT de Jarbas Vasconcelos (foto) e sua estreita amizade com a ex-governadora petista Ana Júlia Carepa. Ele foi criticado por se manter silente sobre a farra de nomeações de assessores especiais promovida também pelo governo Ana Júlia Carepa.

Jarbas Vasconcelos foi omisso, sim, em relação ao governo Ana Júlia Carepa. E por isso merece, sim, ser criticado. Mas alegar precedentes, para justificar a pilhagem ao erário por parte do governador tucano Simão Jatene, soa ao célebre truque do malfeitor. Lamenta-se, obviamente, a omissão pretérita, mas tanto Ana Júlia Carepa como Simão Jatene merecem ser enfaticamente cobrados, diante da ignomínia perpretada por ambos. Mas no atual cenário cabe apenas uma indagação: a denúncia de Jarbas Vasconcelos procede, ou não?

14 comentários :

Anônimo disse...

No governo Ana Julia, esfarinhou-se a última trincheira da ética. Em seu governo houve apenas uma velada reedição das velhas práticas condenáveis no serviço público, dente elas o corrosível nepotismo. Amantes, filhas e filhos de militantes, esteticista, mães de companheiros..., tinha de tudo e mais um pouco quando a questão era a troca de favores. No atual governo, que não seria diferente, receituário continua despudoradamente a todo vapor e até com manifestações desavergonhadas contrárias a decisão do STF que condenou a chaga do nepotismo. Na verdade há um movimento muito bem orquestrado no sentido de legitimar esse mal que tendência ao aprofundamento e naturalização.

Anônimo disse...

14:34 você tá coberto(a) de razão, mas você não respondeu a pergunta do blog: a denúncia de Jarbas Vasconcelos, procede ou não?

Anônimo disse...

Assim é confundir. O petismo padece de uma pobreza extrema e, portanto, depende da colaboração dos seus militantes. Alguns sacrificando até o seu pão de cada dia para agudar em campanha, o que torna justo, quando ganha, de arranjar mesmo que cargo de pouca monta para compensar um pouco.

Anônimo disse...

05:38, fala sério burraldo, tu estais te referindo àquela militância antiga que ia às ruas bandeirar de graça, né? Depois que Lula foi eleito isso acabou, bandeirada só pagando. E tá certo, os outros partidos sempre pagaram. Petista pobre, não em Sampa, lá, por fora, sempre estiveram intelectuais, as igrejasz progressistas e bichos ricos, do tipo, meio querendo lutar pelas causas sociais. Precisas ler mais sobre política, certo?

Anônimo disse...

Agora eu pergunto:
Quem é melhor?Ana ou Jatene?Aquela nomeou 1500 e Jatene 450....KKKKKKK
Claro que é Ana porque distribuiu por um numero maior.
Assim é que se trabalha.....uma vergonha.

Anônimo disse...

Vou manter o anonimato pois como funcionário público posso ser perseguido.
Entrei no SP por mérito - leia-se 'concurso'!
Militando na esquerda assumi a bandeira do PT qdo outros advogando o 'voto-útil' correram para eleger Jader; depois do partido construído a duras penas caíram de para-quedas nele e hj ficam a falar mal de Jader.
Mesmo com pós-graduação sempre fui preterido a cargos pois ñ era de 'confiança'.
+ a PETRALHA mostrou-me o qto, apesar de preparo técnico sou burro qto as intenções humanas pois o que se viu nos governos do PT , tanto municipal como estadual foi, para seguir a linha que inspira esses ex-alunos maristas travestidos de proletários, uma OPÇÃO PREFERENCIAL PELA CANALHA! Nunca vi tanto pilantra ser nomeado; bastava apresentar a carteira e o ch. de gabinete perguntava onde o 'ilustre' queria ir.
O anonimo das 05:38 deve estar querendo justificar a sua nomeação que deve ter deixado muito funcionário concursado prá trás.
Deve-se defender a moralização no SP, nomeação para os funcionários de carreira, que tem compromisso com o serviço e não com quem nomeia para fazer as suas bandalheiras !

Anônimo disse...

O Jarbas Vasconcelos sempre arrotou arrogância. Sabia de todas as maracutaias da ANA e ficou calado, até porque o mesmo nunca foi petista, ao contrário, usou o PT para ganhar dinheiro do Sindicato dos Urbanitários e ficar milionário.

Anônimo disse...

O Jarbas Vasconcelos sempre arrotou arrogância. Sabia de todas as maracutaias da ANA e ficou calado, até porque o mesmo nunca foi petista, ao contrário, usou o PT para ganhar dinheiro do Sindicato dos Urbanitários e ficar milionário.

Anônimo disse...

Só quero saber porque a OAB também não falou dos mesmos favores que são feitos entre cabides no Ministério Público e no Executivo.
Inclusive da própria OAB com o MP. Ou será que ninguém lembra mais da Luciana Dantas (alguma coincidência com o Dr. Edilson Dantas, famoso rasga carteirinhas da OAB?)?
E a Celina Cativo que tá no MP, filha da Tereza Cativo (Secretária Executiva do Jatene). E tem um onte ainda.
Por que só denunciar uma fatia dessa farra toda?

Anônimo disse...

Anonimo 09:19. Acho que estais enganado. Você saberia calcular o tamanho do prejuízo tem um jovem de universidade pública ao deixar de estudar, atrasar o curso até por anos, só para construir algumas dessas figuras políticas? É justo agora que não tenha depois de formado, embora nem precise, e tais chegarem ao poder não ter sequer uma assessoria, as quais pagam apenas ajuda de custo?

Anônimo disse...

Apesar de sempre achar o Jarbas Vasconcelos uma pessoa muito metida, sem o minimo de humildade, acabei votando nele. Me arrependo amargamente. Hoje, tenho a certeza absoluta que vamos nos arrepender amargamente da nossa escolha.

Anônimo disse...

Lembro-me daquele ditado:"Em casa que tem pouco pão, todos brigam e ninguem tem razão"

Anônimo disse...

O Jarbas Vasconcelos deveria explicar porque financiou parte da campanha da Ana Julia, do Paulo Rocha, do Zé Carlos Lima e da Josefina (sua cunhada). O presidente da OAB deve ser apartidário.

Anônimo disse...

Desculpem, não houve doação para o Paulo Rocha, mas para o restante houve mesmo.