Subscrita por Márcio Augusto Santos, do escritório Mauro Cesar Santos Advogados Associados, a petição inicial vagueia entre a estultícia e a má-fé pura e simples. Na tentativa de desqualificar-me, e por extensão ao blog, o tal Márcio Augusto Santos comporta-se como um moleque engravatado. Particularmente quando a mim atribui um suposto “descaso” em relação ao Poder Judiciário. De resto, na pretensão de estigmatizar-me profissionalmente, ele resgata o elenco de ações judiciais nas quais figuro como réu.
Ao borra-botas travestido de advogado, com notória dificuldade em administrar o vernáculo, permitindo entrever que nele a burrice tem um passado glorioso e um futuro promissor, devo sublinhar que meu maior atestado de idoneidade, pessoal e profissional, reside exatamente no jaez de cada um daquelas que acionaram-me judicialmente. A relação inclui, dentre outros, um assassino impune, como é o caso de Hamilton Ribamar Gualberto, que quando delegado de polícia espancou e assassinou brutalmente um sexagenário indefeso, razão pela qual foi demitido a bem do serviço público. Condenado a sete anos e meio de prisão, em primeira instância, ele não passou um minuto sequer em penitenciária, beneficiado por um conluio criminoso, patrocinado por aqueles que deveriam, por ofício, fazer valer o respeito às leis. Essa impunidade certamente estimulou Gualberto a enveredar por sucessivas litigância de má-fé, ao fazer-me réu em pelo menos quatro ações judiciais, ao longo dos últimos 15 anos, sem porém contestar a veracidade das denúncias feitas por este blog.
A Hamilton Ribamar Gualberto, cuja impunidade é uma afronta ao cidadão de bem, soma-se o diagramador e publicitário Orly Bezerra, o marqueteiro-mor da tucanalha, cujo currículo inclui passagens nada edificantes, a mais deplorável das quais o estelionato publicitário bancada com recursos públicos e materializado em uma maciça propaganda enganosa, que vendia um Pará fictício durante os 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Estado, de 1995 a 2006. Dentre outras estrepolias, a Griffo, a agência de Orly, venceu uma concorrência pública claramente fraudada, em fins de 2005, através da qual habilitou-se a servir a Prefeitura de Belém. Na ocasião, antecipei o resultado da disputa com quase dois meses de antecedência.
Dessa relação faz parte ainda o deputado Martinho Carmona, ex-PSDB, ex-PDT, hoje no PMDB, que é também pastor de uma tal de Igreja do Evangelho Quadrangular. Os pastores desta, tal qual Carmona, pregam aos fiéis, particularmente aqueles mais humildes e simplórios, as supostas maravilhas celestiais, embora pessoalmente mirem nas benesses do poder, notabilizando-se pelo mais escancarado fisiologismo. No caso de Carmona a litigância de má-fé foi tão evidente que ele não compareceu a uma única audiência, chegando até a pedir o adiamento de uma delas, a pretexto da campanha eleitoral de 2010. Com isso, pode voltar a ludibriar o eleitorado inculto e desinformado, com seu discurso repleto de balelas, valendo-se da censura judicial imposta ao blog. Assim, serviu-se graciosamente da Justiça, livre de qualquer tipo de ônus, diante do acintoso desrespeito ao Poder Judiciário.
Quem a eles se soma difere apenas de grau, mas não de nível. Basta verificar a vida pregressa de cada um deles.
Nenhum comentário :
Postar um comentário