Mais grave, certamente, é a postura da OAB, a Ordem dos Advogados do Brasil, diante da escalada da censura judicial no Pará. Tanto o presidente nacional da OAB, o paraense Ophir Cavalcante Júnior, o Ophirzinho (foto, em versão angelical) como o presidente da seccional da Ordem no Estado, Jarbas Vasconcelos, permanecem silentes, coonestando, por omissão, com a razia togada contra o mais elementar postulado do ordenamento jurídico democrático, que é a garantia da livre manifestação de pensamento e o repúdio a qualquer forma de censura.
Recorrer à Justiça, para assegurar direitos pretensamente violados e dirimir eventuais contenciosos, é uma legítima alternativa nos regimes democráticos. Incompatível com a democracia é, à revelia dos autos e a pretexto do direito à privacidade, ressuscitar - na contramão da própria Constituição Federal - a execrável censura, sempre tão cara aos cúmplices retroativos da ditadura militar – togados, ou não.
A exemplo de Ophirzinho e do seu boy qualificado, Jarbas Vasconcelos, a comissão de (suposta) defesa da liberdade de imprensa da OAB também permanece pateticamente silente, sem tugir e nem mugir. Da comissão – em tudo e por tudo decorativa – faz parte Sheila Faro, também presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará, cuja única ousadia, no cargo, foi pretender perpetuar-se em um cargo comissionado na CDP, a Companhia das Docas do Pará, a pretexto de dispor de imunidade sindical. A ela se somam, na tal comissão, Esley Amaral (presidente), Bruno Brasil de Carvalho, José Maria dos Santos, Juliana Rodrigues Freitas, Evandro Antunes Costa e Sávio Barreto Lacerda Lima.
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2 comentários :
Paulo Chaves substitui membros do Conselho de Cultura por Parentes: Cristina Chaves e Gilberto Chaves... Façam algo!
Fala muito e nao diz nada. Fica mudo quando a bronca envolve seus padrinhos do PSDB
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