Agradeço, sinceramente comovido, as generosas e estimulantes palavras de Angela Sales (foto), a propósito da postagem sobre a morte de Yolane Nogueira Coelho, a dona Yó, avó dos meus filhos e bisavó do meu neto. A generosidade de Ângela não surpreende, mas certamente é um alento ver ratificadas as virtudes de todos aqueles que merecem nossa admiração e respeito. O que vem a ser o caso de Ângela que, para além dos seus méritos profissionais, é sobretudo um paradigma de pessoa visceralmente digna. Uma virtude impossível de desconhecer e que se sobrepõe a qualquer discordância em relação a ela.
Sobre Angela falo inteiramente à vontade, até porque temos mapas de crenças visceralmente distintos. Mas não esqueço que fui beneficiário de sua dignidade, quando presidente da OAB/PA, a Ordem dos Advogados do Brasil. Na ocasião, a escumalha em torno de Jarbas Vasconcelos, sucessor de Angela, eleito com o apoio dela, pretendeu desqualificar-me, a pretexto de que eu supostamente defenderia a candidatura de Sérgio Couto, a despeito de ser advogado, gratuitamente, por Egidio Sales Filho. Este vem a ser irmão de Angela e meu contemporâneo de Colégio Moderno, além de ilustre eleitor do atual presidente da OAB/PA.
Na época presidente da OAB/PA e principal cabo eleitoral de Jarbas Vasconcelos, apesar disso Ângela veio a público repelir enfaticamente a lambança e defender a livre manifestação de pensamento, independentemente da minha relação com seu irmão, Egidio Sales Filho, e deste advogar-me sem exigir nenhuma contrapartida financeira. “Não é assim que as coisas se resolvem na nossa família”, disparou Angela, rechaçando o arremedo de patrulha ideológica. Uma postura, diga-se, sincera, até porque ela e o irmão, Egidio Sales Filho, mais de uma vez estiveram em pólos opostos, nas disputas políticas travadas na OAB, sem nem por isso ver tisnada a relação entre os dois.
O episódio merece ser resgatado, porque é emblemático da dignidade de Angela e de Egidio Sales Filho.
Sobre Angela falo inteiramente à vontade, até porque temos mapas de crenças visceralmente distintos. Mas não esqueço que fui beneficiário de sua dignidade, quando presidente da OAB/PA, a Ordem dos Advogados do Brasil. Na ocasião, a escumalha em torno de Jarbas Vasconcelos, sucessor de Angela, eleito com o apoio dela, pretendeu desqualificar-me, a pretexto de que eu supostamente defenderia a candidatura de Sérgio Couto, a despeito de ser advogado, gratuitamente, por Egidio Sales Filho. Este vem a ser irmão de Angela e meu contemporâneo de Colégio Moderno, além de ilustre eleitor do atual presidente da OAB/PA.
Na época presidente da OAB/PA e principal cabo eleitoral de Jarbas Vasconcelos, apesar disso Ângela veio a público repelir enfaticamente a lambança e defender a livre manifestação de pensamento, independentemente da minha relação com seu irmão, Egidio Sales Filho, e deste advogar-me sem exigir nenhuma contrapartida financeira. “Não é assim que as coisas se resolvem na nossa família”, disparou Angela, rechaçando o arremedo de patrulha ideológica. Uma postura, diga-se, sincera, até porque ela e o irmão, Egidio Sales Filho, mais de uma vez estiveram em pólos opostos, nas disputas políticas travadas na OAB, sem nem por isso ver tisnada a relação entre os dois.
O episódio merece ser resgatado, porque é emblemático da dignidade de Angela e de Egidio Sales Filho.
2 comentários :
A Senhora Angela Sales é um exemplo de seriedade, honestidade e competência. fui aprovado em dois concursos públicos da área jurídica quando a dra. Angela era presidente da OAB/PA. Sempre nos recebeu, nos apoiou e se empenhou para que fôssemos nomeados. Infelizmente a presidencia da OAB/PA caiu muito de nível e seriedade.
e que queda feia a OAB levou.
Postar um comentário