Registro e agradeço, sinceramente comovido, a solidariedade expressa pelo jornalista Roberto Barbosa (foto), um caro colega de ofício e labuta. Como ele próprio se encarrega de lembrar, trabalhamos juntos no Diário do Pará, em 1996, sob o comando do mestre Guilherme Barra, então redator-chefe do jornal da família do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. Roberto era o editor de Polícia e eu editava, em regime de serviços prestados, o Diário Esportivo, um caderno de esportes, que circulava toda segunda-feira, produzido por uma equipe distinta daquela comandada pelo jornalista Sérgio Noronha, então o editor de Esporte do jornal.
Jamais fomos íntimos, o que não impediu que viesse a florescer entre nós uma relação amistosa, permeada pelo respeito profissional mútuo. Nos unia, naquela circunstância, a lealdade a Guilherme Barra, comoventemente empenhado em superar as deficiências operacionais e catapultar o Diário do Pará para a liderança do mercado, o que um pouco mais tarde acabou por acontecer. Recordo-me, inclusive, de ouvir mestre Barra, com a perspicácia do jornalista competente, expressar a suspeita de manipulação dos números que conferiam a O Liberal a liderança absoluta do mercado. Um embuste que anos depois seria desmascarado pelo IVC, o Instituto Verificador de Circulação, do qual O Liberal se desfiliou em circunstancias constrangedoras, para driblar a desmoralização pública. O mesmo IVC ao qual se filiou o Diário do Pará, que superou O Liberal em vendagem, de acordo com o próprio IVC.
Daí floresceram as boas lembranças daquela época, a despeito das muitas dificuldades enfrentadas. Para tanto foi fundamental a bonomia de Guilherme Barra, sempre sereno, aparando arestas, mas jamais desidioso. Mestre Barra, com sua comovente determinação, injetava ânimo em cada um de nós, quando eventualmente abatidos diante de do vasto elenco de vicissitudes, as principais das quais, naturalmente, as precárias condições de trabalho, o atraso nos pagamentos dos salários e a dualidade de poder, que engessava o jornal, um problema só superado com a ascensão de Jader Filho. Essa postura do mestre Barra ensinou a cada um de nós, companheiros dessa acidentada viagem, que não se deve tomar como impossível o que é apenas improvável.
Jamais fomos íntimos, o que não impediu que viesse a florescer entre nós uma relação amistosa, permeada pelo respeito profissional mútuo. Nos unia, naquela circunstância, a lealdade a Guilherme Barra, comoventemente empenhado em superar as deficiências operacionais e catapultar o Diário do Pará para a liderança do mercado, o que um pouco mais tarde acabou por acontecer. Recordo-me, inclusive, de ouvir mestre Barra, com a perspicácia do jornalista competente, expressar a suspeita de manipulação dos números que conferiam a O Liberal a liderança absoluta do mercado. Um embuste que anos depois seria desmascarado pelo IVC, o Instituto Verificador de Circulação, do qual O Liberal se desfiliou em circunstancias constrangedoras, para driblar a desmoralização pública. O mesmo IVC ao qual se filiou o Diário do Pará, que superou O Liberal em vendagem, de acordo com o próprio IVC.
Daí floresceram as boas lembranças daquela época, a despeito das muitas dificuldades enfrentadas. Para tanto foi fundamental a bonomia de Guilherme Barra, sempre sereno, aparando arestas, mas jamais desidioso. Mestre Barra, com sua comovente determinação, injetava ânimo em cada um de nós, quando eventualmente abatidos diante de do vasto elenco de vicissitudes, as principais das quais, naturalmente, as precárias condições de trabalho, o atraso nos pagamentos dos salários e a dualidade de poder, que engessava o jornal, um problema só superado com a ascensão de Jader Filho. Essa postura do mestre Barra ensinou a cada um de nós, companheiros dessa acidentada viagem, que não se deve tomar como impossível o que é apenas improvável.
Um comentário :
Vc pode declarar a fonte desse dinheiro da superação?
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