quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

CENSURA – Toma-lá-dá-cá

Diante da aberração que é a determinação da censura judicial patrocinada pela juíza Luana de Nazareth Santalices, da 1ª Vara do Juizado Especial Civil, é inevitável a ilação de que a postura da magistrada decorra do toma-lá-dá-cá entre Judiciário e Legislativo. turbinado por um parti pris provocado pelas críticas feitas neste blog aos desvios administrativos e éticos dos dois poderes.
Convém não esquecer que ainda recentemente a Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, comportou-se de forma execravelmente servil, ao aprovar dois projetos do Tribunal de Justiça do Pará transformando 50 cargos originalmente privativos de servidores de carreira em cargos comissionados. Esse tipo de coisa estabelece uma rua de mão dupla que pavimenta uma conivência deletéria entre os dois poderes.

4 comentários :

Anônimo disse...

Prof. Paulo de Sá deixou um novo comentário sobre a sua postagem "TJ – Blog sob censura judicial":

O despacho da juíza Luana de Nazareth Santalices só veio corroborar com aquilo que é a realidade nesse Estado: um lugar sem lei, terra de ninguém, um Estado subjugado pelos interesses de poderosos "coronéis", homens com estreitos laços com a corrupção, homens que se utilizam do nome de Deus para fazer fortuna, para desviar recursos que serveriam para comprar ambulâncias, para enriquecer de maneira desonesta...e o pior...com uma justiça leniente para os menos favorecidos e subserviente para aqueles que têm contas (algumas ilegais) mais robustas. Mas, afinal, quem é (...) quais seus serviços prestados a esse Estado? "Faça mil favores", Tribunal de Justiça e vá trabalhar, de fato, obrigando, nossos "ilustres" políticos a cumprirem sua obrigações ajudando esse Estado de tanta carência social ou quem sabe fazer com que seja devolvido aos cofres públicos tudo o que muitos deles já surrupiaram de nós cidadãos honestos. A sociedade agradeceria!!!

Anônimo disse...

Desse jeito, é a própria juíza Luana de Nazareth Santalices que, invertendo os papéis, vai solicitar uma tutela antecipada, impedindo que Augusto Emilio Castelo Branco Barata faça qualquer alusão ao seu nome - direta ou indiretamente - tamanha é a inclinação/vocação do blogueiro em acusar publicamente seus desafetos. A juíza, certamente, já figura na lista daqueles que ainda vão ser muito mal falados neste espaço, que mais serve como sessão de descarrego do próprio autor do que para fazer denúncias verdadeiramente profícuas à sociedade.

Anônimo disse...

A juíza Luana de Nazareth Santalices não leu ou não sabe interpretar a Constituição Federal. Ou...

Anônimo disse...

Com tanta indignação até parece que você é forasteiro caro Barata... Vivemos na terra sem lei. Tudo aqui sem resume em toma-lá-dá-cá. Coleguismo fala mais alto que lei.