A censura judicial imposta a este blog pela juíza Luana de Nazareth Santalices, da 1ª Vara do Juizado Especial Civil, foi o tema do editorial do Jogo Aberto de ontem, o programa da rádio Tabajara FM 106.1 que vai ao ar aos sábados à tarde, das 14 às 16 horas, apresentado pelos jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou. Na abertura do programa, ambos, Mendes e Sidou, manifestaram de forma veemente sua repulsa diante da censura.
“Eu quero abrir o programa lamentando profundamente a instauração da censura no Estado do Pará. A censura é uma praga, uma erva daninha que se infiltra no organismo democrático, tentando minar a livre manifestação de pensamento. Temos hoje aqui um blog sob censura judicial, que é o Blog do Barata. Pode-se até não concordar com o que o jornalista Augusto Barata escreve. É preciso, porém, como dizia o grande filósofo Voltaire, defender o direito de o Augusto Barata manifestar livremente seu pensamento até as últimas conseqüências”, assinalou Mendes. “E se o Barata estiver errado que ele responda por seus atos de acordo com os mecanismos que a lei oferece a cada pessoa que porventura se sinta atingida”, acrescentou.
Sidou foi também enfático, na repulsa diante da torpe tentativa de cercear a liberdade de expressão. “Eu assino embaixo o que você disse, Carlos Mendes. Esse instrumento de censura está sendo usado por pessoas que querem calar a opinião e o direito da livre expressão. O Augusto Barata tem o direito de informar seu público. Mas há por aí uma turma de conspiradores do silêncio que não quer ver à tona as irregularidades no Detran”, acentuou. E arrematou em tom inequivocamente cáustico: “A censura que hoje atinge o Barata pode atingir amanhã o quintal de qualquer um e levar a sua roseira.”
“Eu quero abrir o programa lamentando profundamente a instauração da censura no Estado do Pará. A censura é uma praga, uma erva daninha que se infiltra no organismo democrático, tentando minar a livre manifestação de pensamento. Temos hoje aqui um blog sob censura judicial, que é o Blog do Barata. Pode-se até não concordar com o que o jornalista Augusto Barata escreve. É preciso, porém, como dizia o grande filósofo Voltaire, defender o direito de o Augusto Barata manifestar livremente seu pensamento até as últimas conseqüências”, assinalou Mendes. “E se o Barata estiver errado que ele responda por seus atos de acordo com os mecanismos que a lei oferece a cada pessoa que porventura se sinta atingida”, acrescentou.
Sidou foi também enfático, na repulsa diante da torpe tentativa de cercear a liberdade de expressão. “Eu assino embaixo o que você disse, Carlos Mendes. Esse instrumento de censura está sendo usado por pessoas que querem calar a opinião e o direito da livre expressão. O Augusto Barata tem o direito de informar seu público. Mas há por aí uma turma de conspiradores do silêncio que não quer ver à tona as irregularidades no Detran”, acentuou. E arrematou em tom inequivocamente cáustico: “A censura que hoje atinge o Barata pode atingir amanhã o quintal de qualquer um e levar a sua roseira.”
4 comentários :
Ola Barata
Sou solidario a sua causa.
Lamento ter tomado conhecimento da censura somente hj.
Solicito mais detalhes do ocorrido para que possa divulgar em meu blog.
Disponho de uma lista de mais de 600 emails, entre os quais mais de 200 blogueiros politicos.
no passado, começou assim.Deu no que deu.Os juizados especiais vivem em crise de alguma coisa.
Isso é o que se espera de homens íntegros e profissionais de excelência como o Mendes e o Sidou. Só faltou que ambos dissesem que enquanto eles defendem o direito de opinião e a liberdade de imprensa tem jornalista aplaudindo a censura ao teu blog, Barata porque não gosta de ti. São uns falsos, moleques e semvergonhas que desonram a profissão. Deveriam dizer isso de público e assinar embaixo, como fazem o Carlos Mendes e o Francisco Sidou. Aí já é exigir demais de gente sem caráter.
Barata, você sabe, não estás só! Estamos com você. Mas quero dizer que é incrível que no Brasil quem trabalha sério, comprometido com a verdade é, de alguma forma, perseguido, uns mais outros menos. Quando a gente tenta tirar a trava da enganação, da mentira dos olhos do povo, sempre seremos retaliados por aqueles que insistem em deixar as travas lá, e com isso ganhar em cima do povo. A verdade muitas vezes dói ou machuca de certa forma, mas sempre é reveladora e traz luz.
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