Neves (à esq.) com Jatene: subserviência e troça dos próprios colegas. |
O autor da denúncia também critica
impiedosamente, no imbróglio do desrespeito ao teto constitucional, do qual é
beneficiária Marta Maria Vinagre Bembom, a suspeita omissão do Ministério
Público Estadual. Ele recorda, a respeito, notícia veiculada ano passado pelo Blog do Barata – que não sofreu nenhum reparo ou desmentido –
sobre uma ação de improbidade, por desrespeito ao teto constitucional, com
pedido de ressarcimento, a ser movida pelo MPE contra Alice Viana, secretária
estadual de Administração, originária do Tribunal de Justiça do Pará; Ana Maria
Barata, da Defensoria Pública e durante muitos anos abrigada no próprio
Ministério Público; e Marta Maria Vinagre Bembom, a procuradora da Alepa,
atualmente aboletada no TCE. Na época, às vésperas de ser empossado procurador
de Justiça e correndo contra o tempo, o então promotor de Justiça Nelson
Medrado, da Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais
Fundamentais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa de
Belém – um profissional destemido, de competência e probidade reconhecidas -, tencionava
deixar a ação de improbidade pelo menos minutada. Medrado, recorde-se, foi quem
comandou a devassa que revelou a corrupção sistêmica que medra com vigor na
Assembleia Legislativa do Pará.
De lá para cá, é verdade, frustrou-se a
expectativa suscitada de uma faxina ética sob o comando do MPE, na esteira da
missão constitucional do Ministério Público Estadual, de fiscal da lei. Eduardo
Barleta de
Almeida, que respeitosamente preservou a independência de Nelson
Medrado, foi substituído, como procurador-geral de Justiça, por Marcos Antônio
Ferreira das Neves. Na contramão de seu discurso e compromissos de campanha,
Neves contentou-se, até aqui, com as pompas e circunstâncias do cargo,
assumindo, pateticamente embevecido, o papel de boy qualificado dos inquilinos
do poder. De tão patético que é, em seu deslumbramento e na sua soberba provincianos,
ele é motivo de constrangimento e troça, entre seus próprios colegas de
Ministério Público, por abdicar até
protocolarmente da independência do cargo, ao tratar o tucano Simão Jatene como
“meu governador”. De resto, o atual procurador-geral de Justiça enriqueceu o
folclore político do Pará, ao nomear como assessores, tão logo foi empossado,
Gil Henrique Mendonça Farias, cuja principal
qualificação é ser o namoradinho da sua querida filha, e André Ricardo Otoni Vieira, definido como seu amigo-de-fé-irmão-camarada.
6 comentários :
vamos fazer uma campanha ABAIXO O MINISTERIO PUBLICO e SEUS PROMOTORES
Os membros do MPE estão satisfeitos com as leis aprovadas que rechearam com muitas verdinhas os bolsos deles e estão c...do e an....para o resto, que não passa de resto.
Pessoal, o Ministério Público do Pará não pode cobrar cumprimento do limite constitucional, se seus membros burlam a CF e ignoram o abate teto.
Não é omissão, é falta de moral.
Falta de dignidade do MPE e Alepa, porque não foi colocada informações claras em seus portais? O governo estadual teve mais dignidade, colocou informações claras em seu portal.
até a prefeitura de Belém tá divulgando as remunerações de seus servidores.....MPE e ALEPA realmente não tem moral pra cobrar nada.
E somos nós quem suamos a camisa prá pagar o salário desses salafrários. Mas as manifestações vão voltar a explodir pelo Brasil afora. Esperem e confiram.
Postar um comentário