sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

TETO IGNORADO – A suspeita omissão do MPE

Neves (à esq.) com Jatene: subserviência e troça dos próprios colegas.

        O autor da denúncia também critica impiedosamente, no imbróglio do desrespeito ao teto constitucional, do qual é beneficiária Marta Maria Vinagre Bembom, a suspeita omissão do Ministério Público Estadual. Ele recorda, a respeito, notícia veiculada ano passado pelo Blog do Barata – que não sofreu nenhum reparo ou desmentido – sobre uma ação de improbidade, por desrespeito ao teto constitucional, com pedido de ressarcimento, a ser movida pelo MPE contra Alice Viana, secretária estadual de Administração, originária do Tribunal de Justiça do Pará; Ana Maria Barata, da Defensoria Pública e durante muitos anos abrigada no próprio Ministério Público; e Marta Maria Vinagre Bembom, a procuradora da Alepa, atualmente aboletada no TCE. Na época, às vésperas de ser empossado procurador de Justiça e correndo contra o tempo, o então promotor de Justiça Nelson Medrado, da Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais Fundamentais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa de Belém – um profissional destemido, de competência e probidade reconhecidas -, tencionava deixar a ação de improbidade pelo menos minutada. Medrado, recorde-se, foi quem comandou a devassa que revelou a corrupção sistêmica que medra com vigor na Assembleia Legislativa do Pará.

        De lá para cá, é verdade, frustrou-se a expectativa suscitada de uma faxina ética sob o comando do MPE, na esteira da missão constitucional do Ministério Público Estadual, de fiscal da lei. Eduardo Barleta de Almeida, que respeitosamente preservou a independência de Nelson Medrado, foi substituído, como procurador-geral de Justiça, por Marcos Antônio Ferreira das Neves. Na contramão de seu discurso e compromissos de campanha, Neves contentou-se, até aqui, com as pompas e circunstâncias do cargo, assumindo, pateticamente embevecido, o papel de boy qualificado dos inquilinos do poder. De tão patético que é, em seu deslumbramento e na sua soberba provincianos, ele é motivo de constrangimento e troça, entre seus próprios colegas de Ministério Público, por abdicar  até protocolarmente da independência do cargo, ao tratar o tucano Simão Jatene como “meu governador”. De resto, o atual procurador-geral de Justiça enriqueceu o folclore político do Pará, ao nomear como assessores, tão logo foi empossado, Gil Henrique Mendonça Farias, cuja principal qualificação é ser o namoradinho da sua querida filha, e André Ricardo Otoni Vieira, definido como seu amigo-de-fé-irmão-camarada.

6 comentários :

Anônimo disse...

vamos fazer uma campanha ABAIXO O MINISTERIO PUBLICO e SEUS PROMOTORES

Anônimo disse...

Os membros do MPE estão satisfeitos com as leis aprovadas que rechearam com muitas verdinhas os bolsos deles e estão c...do e an....para o resto, que não passa de resto.

Anônimo disse...

Pessoal, o Ministério Público do Pará não pode cobrar cumprimento do limite constitucional, se seus membros burlam a CF e ignoram o abate teto.
Não é omissão, é falta de moral.

Anônimo disse...

Falta de dignidade do MPE e Alepa, porque não foi colocada informações claras em seus portais? O governo estadual teve mais dignidade, colocou informações claras em seu portal.

Anônimo disse...

até a prefeitura de Belém tá divulgando as remunerações de seus servidores.....MPE e ALEPA realmente não tem moral pra cobrar nada.

Anônimo disse...

E somos nós quem suamos a camisa prá pagar o salário desses salafrários. Mas as manifestações vão voltar a explodir pelo Brasil afora. Esperem e confiram.