domingo, 26 de janeiro de 2014

SAÚDE – Internauta faz radiografia do caos


        “A saúde pública no Pará - aqui tomemos como ponto inicial o dia em que Almir Gabriel e seu secretário Simão Jatene resolveram começar a trabalhar neste setor - vem priorizando sobretudo obras de engenharia e agências de propaganda, notoriamente superfaturadas. Sem um corpo técnico eficiente para administrar a saúde pública com modernas ferramentas de gestão, Almir e Jatene cederam à tentação de mais um negócio superfaturado: os contratos de administração com as OSs, mais um poço sem fundo para onde escoa o dinheiro público. O que não foi terceirizado, passou a ser preenchido por servidores temporários, contratados sem concurso público e/ou qualquer processo mais simplório de seleção (como era praxe, antes da obrigação do concurso público).”

        A análise é de internauta, em comentário anônimo, diante do colapso da saúde pública no Pará, que coincidem com os sucessivos governos do PSDB no estado, legenda no poder desde 1995, descontados os quatro anos relativos ao governo Ana Júlia Carepa, entre 2007 e 2010. O internauta critica acidamente o modelo tucano de gestão da saúde pública, inspirado pelo ex-governador Almir Gabriel, já falecido, e adotado pelo governador Simão Jatene, um técnico competente, mas desastrado como administrador. “O resultado desta política é uma antítese da impressão visual causada aos cidadãos por tantas obras e tão insistente propaganda; por vezes transformada num caótico paradoxo. Centenas de cidadãos se aborrecem (com justa razão) ao chegarem aos postos de atendimento e constatarem que a situação não é tão boa quanto a televisão e o jornal dizem. Assistem a TV dizer que o estado possui um excelente atendimento renal, mas sentem-se horrorizados e impotentes diante da situação de um ente querido que espera meses num pronto-socorro municipal, por cadastro, num atendimento de hemodiálise e chega a óbito sem fazer sequer as primeiras avaliações”, acrescenta o internauta.

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