“A saúde pública no Pará - aqui tomemos
como ponto inicial o dia em que Almir Gabriel e seu secretário Simão Jatene
resolveram começar a trabalhar neste setor - vem priorizando sobretudo obras de
engenharia e agências de propaganda, notoriamente superfaturadas. Sem um corpo
técnico eficiente para administrar a saúde pública com modernas ferramentas de
gestão, Almir e Jatene cederam à tentação de mais um negócio superfaturado: os
contratos de administração com as OSs, mais um poço sem fundo para onde escoa o
dinheiro público. O que não foi terceirizado, passou a ser preenchido por
servidores temporários, contratados sem concurso público e/ou qualquer processo
mais simplório de seleção (como era praxe, antes da obrigação do concurso
público).”
A análise é de internauta, em comentário
anônimo, diante do colapso da saúde pública no Pará, que coincidem com os
sucessivos governos do PSDB no estado, legenda no poder desde 1995, descontados
os quatro anos relativos ao governo Ana Júlia Carepa, entre 2007 e 2010. O
internauta critica acidamente o modelo tucano de gestão da saúde pública,
inspirado pelo ex-governador Almir Gabriel, já falecido, e adotado pelo
governador Simão Jatene, um técnico competente, mas desastrado como
administrador. “O resultado desta política é uma antítese da impressão visual
causada aos cidadãos por tantas obras e tão insistente propaganda; por vezes
transformada num caótico paradoxo. Centenas de cidadãos se aborrecem (com justa
razão) ao chegarem aos postos de atendimento e constatarem que a situação não é
tão boa quanto a televisão e o jornal dizem. Assistem a TV dizer que o estado
possui um excelente atendimento renal, mas sentem-se horrorizados e impotentes
diante da situação de um ente querido que espera meses num pronto-socorro
municipal, por cadastro, num atendimento de hemodiálise e chega a óbito sem
fazer sequer as primeiras avaliações”, acrescenta o internauta.
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