sábado, 16 de janeiro de 2016

FUNBOSQUE – Entenda o estopim do imbróglio

Roberta Hage, também na mira
 dos professores da Funboque.
O imbróglio que coloca em rota de colisão os professores da Funbosque, a Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira, e a presidente da instituição, Carol Rezende Alves, é o denominado, jocosamente, “pacote de maldades do prefeito Zenaldo Coutinho”, que inclui relotações arbitrárias e o aumento da jornada de trabalho, sem contrapartida salarial. Os professores repudiam as relotações, porque feitas arbitrariamente, sem um debate prévio com os docentes, que têm, até por dever de ofício, contato direto e diário com a realidade das unidades pedagógicas, abissalmente distantes da excelência trombeteada pela propaganda oficial. Os docentes rejeitam igualmente o aumento da jornada de trabalho, sem a devida contrapartida salarial, porque fere direitos assegurados pela lei ao trabalhador. A insatisfação do corpo docente alcança, além da presidente da Funbosque, Carol Rezende Alves, a coordenadora pedagógica geral, Roberta Hage, descrita como “servil porta-voz” de “uma gestão caracterizada pela inépcia administrativa”.
Na definição dos professores da Funbosque, as medidas anunciadas têm uma clara conotação de retaliação política. De acordo com as denúncias, o “pacote de maldades do prefeito Zenaldo Coutinho” carece de preocupação pedagógica e tem como alvo preferencial os docentes que atuam nas unidades pedagógicas da região das ilhas, e mais particularmente os professores notabilizados por reivindicarem educação de qualidade para os ribeirinhos. As medidas anunciadas pela atual administração e repudiadas pelo corpo docente, acrescentam os professores, são ilustrativas do perfil autocrático, potencializado pela incompetência administrativa, da presidente da fundação, Carol Rezende Alves. “Esta senhora carece de experiência como gestora e, por isso, não consegue responder às demandas, perdendo-se em medidas paliativas, contratos descabidos e perseguição implacável aos que ousam apontar seus graves tropeços administrativos”, declarou um professor.

Segundo relatos feito ao Blog do Barata, os professores foram convocados a comparecer na Funbosque na quinta-feira passada, 14, quando lhes foram comunicadas pela coordenadora pedagógica geral, Roberta Hage, as mudanças impostas. “Roberta Hage deixou claro que não se tratava de proposta, mas de decisão, em relação a qual não caberia questionamentos por parte dos professores afetados pela mudança”, acrescentam esses relatos. Na versão oferecida pelos professores, a coordenadora pedagógica geral, em um arreganho autoritário, acrescentou em tom de desdém que os insatisfeitos fossem buscar seus direitos junto ao Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará, ou no MPE, o Ministério Público Estadual.

22 comentários :

Anônimo disse...

Impressionante como a Roberta Hage passou tão rápido para o lado dos tucanos! Tá certo que ela nunca foi nenhum primor ideológico à esquerda, mas tinha seus princípios. Ela e Carol se comportam como se fossem amigas de infância, tamanha é a afinidade entre as duas. Triste vê-la encerrar sua gestão como coordenadora pedagógica geral perseguindo os colegas das ilhas, impondo mudanças drásticas na vida profissional dos professores que acabam impactando também em suas vidas pessoais. No dia 14 presenciei professoras saírem chorando da sala dela, desesperadas em ter que deixar seus alunos e a comunidade que abraçaram para trabalhar. Chorei junto com elas. Espero que ela volte atrás nessa decisão horrível e prove que ainda lhe resta ao menos dignidade.

Anônimo disse...

Roberta Hage colabora para a precarização do trabalho docente com suas decisões arbitrárias. Agora inventou esse rodízio de lotação, sob o argumento de que "o professor está há muito tempo na mesma escola". Percebe-se por esse argumento pífio que ela considera algo negativo o professor ter tempo atuando na mesma escola. Ora, não é isso o que ela deveria buscar se analisasse o fato por uma ótica pedagógica? O professor que está há mais tempo atuando em uma determinada comunidade conhece todos os alunos pelo nome, assim como seus pais, sabe onde eles moram, de suas dificuldades escolares e de vida. Tem intimidade suficiente para intervir em situações delicadas, sendo muitas vezes porta-voz da comunidade. Mas, peraí! É isso que Roberta Hage teme! Ela quer calar não só o professor, mas a comunidade também. Parabéns Roberta Hage! Está fazendo direitinho seu dever de casa tucano.

Anônimo disse...

A nova marchinha do carnaval na FUNBOSQUE!

"Ote, ote, ote
Carol me deu um pacote!

Ote, ote, ote
Vou promover um boicote,

Não vou aceitar,
Carol vai dar o varote!"

Vamos cantar!

Anônimo disse...

Outra marchinha:

"Ah, ninguém me engana,
Roberta Hage virou tucana!"

Anônimo disse...

Roberta Hage fazendo jus ao sobrenome e rezando a mesma cartilha de Ana Cláudia Hage da SEDUC. Mil e uma ideias saem de sua cachola para prejudicar os professores. Faltou bom senso pra ela.

Anônimo disse...

Roberta Hage, age em prol de si mesma, para se manter em seu tão precioso cargo. Age pra prejudicar professor. Age pra precarizar a profissão docente.

Anônimo disse...

Roberta, seja inteligente e entregue esse cargo. Não compactue mais com as maldades de Zenaldo e Carol. Pare agora com isso! Lembre-se de que você vai voltar pro seu cargo de técnica pedagógica agora em abril e vai ser difícil retornar ao convívio diário de trabalho na escola (no chão dela novamente e não mais no pedestal do seu cargo de coordenadora geral) levando consigo esse peso de ter participado da formulação e implementação do pacote de maldades contra os professores das ilhas.

Anônimo disse...

A Roberta Hage defende que professor dê aula sob qualquer condição. Pode faltar luz, água potável, merenda, mas ela quer que o professor esteja lá dando aula assim mesmo. Que finja que está tudo lindo, que nada está acontecendo. Dê aulas nessas condições com um sorriso estampado no rosto, sem reclamar e nem denunciar nada. E o argumento dela é o pior de todos! Ela alega que as crianças ribeirinhas já vivem sob essas condições precárias, e por isso são acostumados com a falta de tudo e devem assistir aulas em condições sub e desumanas.

Anônimo disse...

Ela defende isso, porque é mais fácil do que resolver os problemas. Total descaso!

Anônimo disse...

Ela quer que os professores das ilhas trabalhem assim, em condições desumanas. Se fosse ela, duvido que trabalharia. Duvido! O cargo dela é cheio de regalias, concedidas por sua amiga de infância, Carol Rezende. Dentre essas regalias estão: chegar pra trabalhar 11h00; secretária particular; coordenadora adjunta (que faz o trabalho que ela deveria fazer); etc. E se faltar luz, ela vai embora na hora.

Anônimo disse...

Trabalho na sede da escola bosque e sou obrigado a ratificar estas afirmações. Nunca tente falar com a "poderosa" Roberta antes de 11h00 que darás com a cara na porta, pois ela NUNCA chega antes desse horário para trabalhar. Quero ver quando voltar a ser técnica pedagógica, se essas regalias continuarão.

Anônimo disse...

Se seguir nessa lógica das modinhas: a direção do Sintepp vai acabar virando tucana. Se é que já não virou...

Anônimo disse...

Impressionante e ver profissionais que fazem seu trabalho de forma medíocre, chegando tarde e saindo cedo, se aproveitando dos problemas estruturais, como se a escola bosque fosse a única instituição pública no estado nestas condiçoes, para liberar aluno antes do horário ou cancelar aula! Falam tanto em legalidade, então vamos lá, quantas horas e quantos dias letivos por ano tem sido oferecido aos alunos, principalmente dessa professora tão revoltada? Outra coisa, percebo que quem critica demais, não quer dar tempo para ser criticado! Onde está escrito que a gestão não pode reorganizar lotação de seus funcionárias, e que disse que a comunidade é contra, muito pelo contrário! Há documento solicitando providências pelo modo de tratamento inadequado como esse professor tratou seu filho, também pelas ausências de aulas dadas! E chegar num blogue e falar o que quer com ataques claramente políticos e fácil, difícil de praticar a ideologia que prega para melhorar a vida das crianças! Eu apoio essa atitude, não quer sair do lugar Pq quer moleza! Me poupe! Devia ter feito concurso para outra coisa, mas não passa e fica vasculhando a educação!

Anônimo disse...

Olha aí esse comentário! Mais uma vez querem responsabilizar os professores por não haver aulas na escola, pelos poucos dias letivos. Todas essas situações que inviabilizam a regularidade das aulas por TOTAL FALTA DE TUDO, foram denunciadas a Roberta Hage e Carol Rezende. E o que estas senhoras fizeram para resolver os problemas? NADA X NADA. São totalmente inertes, gestoras de whatsapp. Agora eu pergunto, se os pais dos alunos são favoráveis à saída dos professores, por que organizaram abaixo-assinado pedindo a permanência delas? Contraditório não é? E mais, este comentário de defesa às déspotas gestoras só pode ter partido de uma delas, pois NINGUÉM apoia as decisões e atitudes destas duas. Carol e Roberta: PEÇAM PRA SAIR!

Anônimo disse...

Se os professores das ilhas quisessem "moleza" se candidatariam ao cargo de coordenadora pedagógica geral. Essa sim chega tarde e sai cedo, sem o menor pudor ou autocrítica. E ainda tem secretária e adjunta, que fazem 90% do trabalho dela. Os outros 10% (perseguir e intimidar professor) ela faz questão de realizar pessoalmente.

Anônimo disse...

O cargo de coordenadora pedagógica geral ainda oferece a vantagem de poder trabalhar por whatsapp, porque pisar nas unidades pedagógicas das ilhas Carol e Roberta não querem. Preferem o conforto de suas salas com ar condicionado na sede.

Anônimo disse...

Nossa! Injúria e difamação são crimes! Não digam nada que não possam provar, viu Carol e Roberta? Faltou autocontrole e classe agora, resolveram apelar pra mentiras e baixarias.

Anônimo disse...

E se os professores quisessem "moleza" poderiam virar bajuladores de Zenaldo Coutinho, balançar bandeira pra ele na campanha e um dia assumir o cargo de presidente interino da Escola Bosque. Iam ganhar R$ 12.000,00 no mole, só delegando tarefa via whatsapp. E ainda teriam um cordão de puxa saco à sua disposição.

Anônimo disse...

O que fazem às comunidades ribeirinhas é de uma maldade tremenda! Sabemos disso, todos sabem, mas assistir de perto e ficar de braços cruzados, só para puxa-sacos e negligentes. O dinheiro público, destinado a assegurar uma educação de qualidade, administrado por um grupo de pessoas que possuem absoluto preconceito e desdém as famílias que já passam tantas privações. Quando ouvimos de um diretor da Funbosque que os alunos podem ficar na escola e beber água com coliformes fecais porque está acostumado é desumano. Podem nos perseguir, tentar nos desqualificar, mas carregaram sempre consigo a mácula da maldade. Façam bom proveito!

Anônimo disse...

Ai gente! Estou com pena da Roberta. Li todas as postagens daqui do blog, mas ainda não consigo acreditar que ela está promovendo perseguição aos professores das ilhas. Ela nunca foi de mexer em lotação assim. No máximo mudava alguém de uma turma pra outra pra atender necessidade pedagógica ou por solicitação do professor. Podemos dar a ela ao menos o benefício da dúvida, ela vai esclarecer essa situação.

Anônimo disse...

Estive na reunião hoje na Escola Bosque e continuo com pena da Roberta. Vi sua tentativa desesperada de tentar justificar as mudanças impostas aos professores das ilhas, mas ela não voltava o olhar para eles e sim para nós professores da sede. Como quem dissesse: "Não acreditem neles!; "Eles é que não prestam!"; "Não os apoiem!". Trouxe dessa reunião a incredulidade em relação aos atos por ela cometidos, ainda que tenha presenciado, custo a acreditar que aquela Roberta seja a mesma colega que outrora tanto defendeu os professores. Penso que ela nos deva satisfações, mas com sinceridade, do que a levou a atos tão cruéis, mesquinhos e revanchistas. Definitivamente, foi uma punhalada nas costas de nossos colegas ilhéus. Decepção é a palavra!

Anônimo disse...

Com essas decisões arbitrárias/ditatoriais Roberta Hage perdeu uma base de apoio importante de sua gestão, que eram os professores das ilhas. Na minha avaliação ela deu um tiro no pé e não deve ter fôlego para permanecer no cargo. Vamos à eleição para coordenador pedagógico geral!