quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

BELÉM, 400 ANOS – Truculência exacerbada da Rotam marca comemorações, na tentativa de inibir a indignação

ATORRES/Diário do Pará

Na falta de obras a oferecer a Belém nas comemorações pelos 400 anos da cidade, o prefeito Zenaldo Coutinho e o governador Simão Jatene, dois expoentes da tucanalha, a banda podre do PSDB, brindaram a população com uma exibição de exacerbada truculência da Rotam, a Ronda Tática Metropolitana da Polícia Militar. A repressão aos protestos contra a incúria administrativa do prefeito, inocultavelmente desproporcionais aos eventuais excessos registrados, embutem a explícita intenção de inibir as manifestações da justa indignação popular, particularmente sobre o abandono a que está relegada Belém. Hoje um covil de bandidos fardados, sob a leniência de uma oficialidade de probidade no mínimo duvidosa, a PM é utilizada assim para agir com a mesma violência dos criminosos que deveria combater, mas com os quais se confunde, como ilustra a Matança de Belém, de 2014.

Os incidentes que pontuaram a passagem de Zenaldo Coutinho pelo Ver-o-Peso e seu entorno são ilustrativos do nível de descrédito no qual submergiu o inoperante prefeito de Belém, que prosperou na vida sob o signo do estelionato eleitoral, sem jamais ter tido um único emprego, como a maioria dos mortais. Diante do que se viu, desponta um Zenaldo Coutinho que faz lembrar Paulo Maluf nos idos de 1985, quando lançado candidato a presidente e o nível de repulsa ao ex-governador paulista era tão colossal que não lhe permitia caminhar sequer 100 metros que fossem, sem a proteção de seguranças. Para ir do mercado do Ver-o-Peso até a Praça dos Estivadores, em frente a Estação das Docas, o ausente prefeito de Belém, que se deliciou em um périplo pela Europa às vésperas dos 400 anos de Belém, precisou ser escoltado pelos sequazes da Rotam e da Guarda Municipal de Belém, que não economizaram em truculência, inclusive com o uso indiscriminado de spray de pimenta, sem poupar sequer transeuntes alheios aos protestos e jornalistas que faziam a cobertura da efeméride.

Um comentário :

Anônimo disse...

Barata, permita-me fazer uma observação: 'falta de obras... e principalmente falta de serviços públicos':
1. A água falta diariamente mais de 3 vezes;
2. A segurança é precarissima;
3. Saúde pública só existe na propaganda;
4. Escolas públicas abandonadas;