segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CNJ – A indignação diante da manobra

Transcrevo integralmente, abaixo, o protesto indignado, do internauta anônimo, diante da tramóia patrocinada pelo TJ.

“Muitos anônimos se manifestam defendendo o ato do TJE, com o argumento de que o direito à vida deve se sobrepor à lei, mais eu pergunto: será que somente os temporários do TJE é que tem direito à vida? E os concursados, não têm direito à vida? É, porque, para que os concursados tenham o ‘direito à vida’ que alguns anônimos falam, é preciso que os temporários que ingressaram de maneira precária no serviço público, cujo único critério foi o apadrinhamento, saiam.
“Muita gente defende a permanência dos temporários no serviço público porque muitos deles estão há vários anos, mas quem faz essa defesa se esquece que quando esses temporários ingressaram já sabiam que deveriam ficar apenas por um tempo determinado e que depois tinham que sair. E esquecem também que eles só conseguiram esse contrato temporário justamente porque tinham padrinho eis que esse era o único critério, a única exigência:ter padrinho forte. Também não podemos esquecer que muitos temporários, principalmente os do TJE, são bastante esclarecidos, com graduação superior e até mesmo com pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado). Portanto, não são ignorantes, coitadinhos, ou coisa equivalente. Durante todos esses anos, os temporários se beneficiaram por terem padrinhos e foram mantidos nessa situação justamente porque esses padrinhos os ‘seguraram’. Mas, agora, é hora de darem lugar aos que estudaram e se submeteram a concurso público. Acho até, que eles deveriam receber uma indenização, mas devem ser dispensados. E as autoridades que deram causa a essa irregularidade (manter temporário por tempo superior ao permitido por lei), devem ser responsabilizadas por improbidade administrativa.
“Vejam os nomes que estão citados na petição do Ministério Público e constatem que muitos têm nomes que os identificam como parentes de membros e de funcionários do TJE, o que demonstra que essas contratações com o título de ‘temporárias’ são, em verdade, um nepotismo disfarçado e de coitadinhos eles nada têm.”

5 comentários :

Anônimo disse...

tenho uma amiga, foi temporaria, saiu, fez concurso público como qualquer cidadão e passou.

Anônimo disse...

Eu sabia que a qualquer hora o CNJ ia bater na porta do TJEPA. Para não ficar nessa insegurança. Estudei e passei. Estou esperando a minha nomeação.

Anônimo disse...

A CASA CAIU.

Anônimo disse...

Parabéns, Barata. Isso que é jornalismo, e não a imundície que os jornais locais fazem.

Anônimo disse...

A CASA CAIU!! hehehe
Bora estudar, galera!!

Só não entendi uma coisa: que patavinas que o direito à vida tem a ver com isso? HOHOHO.