André Ricardo Otoni Vieira (à dir.): amigo, sócio, advogado e assessor. |
Pretender criminalizar a utilização da
alcunha pela qual tornou-se conhecido, nos bastidores do Ministério Público
Estadual e fora dele, o procurador geral de Justiça, por seu mandonismo insano,
fica por conta da pusilanimidade do promotor servil, que prestou-se a boy
qualificado do Napoleão de Hospício,
como é etiquetado Marcos Antônio Ferreira das Neves, por sua patológica prepotência. Ironicamente, Marcelo Batista Gonçalves, que vislumbra ofensa à
honra de Marcos Antônio Ferreira da Neves por eu acusá-lo de ausências de
pudores éticos, permanece até hoje silente sobre atos desabonadores, legal e
eticamente, daquele a quem defende tão submissa e incondicionalmente. Trata-se de uma inusitada postura para
um promotor presumivelmente comprometido, pelo próprio exercício de suas atuais
atribuições de fiscal da lei, com a defesa do patrimônio público e da defesa da
moralidade administrativa.
Gonçalves ignora
solenemente o despudor ético de Neves que, tão logo empossado, nomeou assessor,
embolsando na época uma remuneração mensal de R$ 16 mil, Gil Henrique Mendonça
Farias, cuja principal qualificação exibida é a de namoradinho de Mariana Silva
Neves, a filha do procurador geral de Justiça, com o agravante de ter sido reprovado
em concursos públicos promovidos pelo MPE (Leia aqui). Não surpreende, assim, que o promotor servil também ignore os
impedimentos, legais e éticos, da nomeação, como assessor do procurador geral
de Justiça, de André Ricardo Otoni Vieira, amigo-de-fé-irmão-camarada, além de
sócio de Neves, para o qual também advogou – inclusive em horário de expediente
-, embora impedido por lei de fazê-lo, por ser assessor do procurador geral (Leia aqui).
Da mesma forma, o que é revelador do seu
caráter, Gonçalves permanece silente sobre os questionamentos a respeito do
imbróglio envolvendo a Águia Net, cujo contrato teve um reajuste de cerca de 75%, porcentagem, muito além dos
25% permitidos pela lei 8666/93, a Lei de Licitações, para termos aditivos, como
sublinha uma fonte do MPE (Leia aqui).
E inevitável relacionar a tramoia denunciada ao procurador geral de Justiça,
mas nada sabe-se sobre eventuais investigações para apurar o “escândalo da
Águia Net”, como foi etiquetado o episódio. Do ponto de vista do Napoleão de Hospício, tá tranquilo, tá
favorável.
Trata-se de
uma inusitada postura para um promotor que, como fiscal da lei, presume-se comprometido
com a defesa do patrimônio público e da defesa da moralidade administrativa. Como,
particularmente em determinadas circunstâncias, calar é mentir, Marcelo Batista
Gonçalves sugere ser um aplicado discípulo de Marcos Antônio Ferreira das
Neves, o que é próprio dos que jamais convalescem de suas origens sociais
humildes, porque ascendem social e profissional menos por méritos e mais pelo
arrivismo. Por via de consequência, longe de ver-se como elogiáveis exemplos de
superação, costumam tomar como mácula indelével a adversidade pretérita,
apegando-se à prosperidade a qualquer preço, com a desfaçatez de rameira em fim
de noite.
Um comentário :
Se olhar o contrato da arrais que sobe 50% . o diretor da administraçao deve estar ganhando uns 10% . e o ze preguiça continua sem saber nada nas reunioes chega ser patetico ver este senhor fala besteira
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