Em matéria de superlotação carcerária, a situação do
Pará é inquietante, ainda que não alarmante. Trata-se de um barril de pólvora,
que é campo fértil para a barbárie das mortes violentas nos presídios. O estado registra um índice de 50,9%
em termos de superlotação. No estado, cuja população carcerária é de 12.162
presos, são disponibilizadas 8.061 vagas. No Brasil, o índice é de 65,8% acima
da capacidade, que traduz uma desproporção dramática: no país, são 615.933
presos para 371.459 vagas disponibilizadas, conforme revela um mapeamento do G1
(Leia aqui).
A situação escancara uma situação
dramática, para dizer o mínimo. Se não oferece segurança sequer aos que estão
sob sua guarda, o estado obviamente revela-se incapaz de garantir segurança
pública à população, refém da escalada da criminalidade.
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