Carlos Gomes: carro da PM, em pleno horário comercial, estacionado na calçada, para serviço de plotagem, impedindo o ir e vir dos transeuntes. |
Carlos Gomes: caminhão-baú, placa FQI-7311, fecha o trânsito na travessa Padre Prudêncio, provocando engarrafamento, ao descarregar água mineral. |
Carlos Gomes: cone e cadeira servem para que flanelinhas privatizem o espaço público, monopolizando vagas para estacionamentos de veículos. |
Para que serve
mesmo a Semob, a Superintendência de Mobilidade Urbana, além de manter uma
azeitada indústria de multas? Esta é a pergunta quer não quer calar, diante dos
absurdos registrados cotidianamente na rua Carlos Gomes, uma via vital para o
fluxo do trânsito no centro de Belém, que se estende da travessa Padre Eutíquio
a avenida Presidente Vargas.
Entrecortada por
travessas e com um trânsito intenso, até pela proximidade do shopping Pátio
Belém, a despeito disso não há vestígio de um mísero agente de trânsito, capaz
de coibir despautérios recorrentes, que vão da acintosa transgressão do direito
de ir e vir de motoristas e pedestres, até a privatização do espaço público por
flanelinhas, que se apropriam das vagas para estacionamento com a utilização do
que estiver à mão, de cones a cadeiras pura e simples, como mostram as fotos
que ilustram esta postagem, feitas nos últimos 10 dias. E quem ousar
contrariá-los, sem o pagamento compulsório da gorjeta, fica sujeito a
retaliações que vão dos pneus do carro rasgados a ter a lataria do veículo riscado.
Esse cenário de
guerra obviamente é estimulado pelo descaso, para com a cidade, da
administração do prefeito tucano Zenaldo Coutinho, pródigo em propaganda
enganosa, mas parco em realizações. Esse desapreço por Belém tem como corolário a conseqüência
previsível: sem que o poder público cumpra a lei, fica difícil convencer o
cidadão anônimo a fazê-lo.
Um comentário :
Os flanelinhas já se apossaram do espaço público faz tempo e alguns donso de lojas também colocam cones, cadeiras, cavaletes para reservar vaga na frente de seu estabelecimento, em toda cidade! Terra sem lei e sem fiscalização!
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