domingo, 20 de dezembro de 2015

MEMÓRIA – A farsa da versão oficial

Luiz Octávio Barata: nome proscrito nas versão oficial da tucanalha.

Por óbvia má-fé, essa passagem histórica, e mais particularmente a decisiva participação de Luiz Octávio Barata na mobilização que resultou na criação do Teatro Experimental Waldemar Henrique, foi esquecida, desconhecida e sepultada como indigente pela administração do ex-governador tucano Almir Gabriel, por previsível inspiração do secretário de Cultura, Paulo Chaves. A quando da reinauguração do teatro, após uma reforma, a Secult, a Secretaria de Cultura, lançou um luxuoso impresso, historiando o surgimento do Waldemar Henrique, com o cuidado de omitir nomes malsinados pela tucanalha, a banda podre do PSDB. Luiz Octávio, naquela altura, participava dos protestos cobrando a definição de uma política cultural plural da gestão Almir Gabriel, à margem do tráfico de influência e do nepotismo patrocinados por Paulo Chaves, o secretário de Cultura dos sucessivos governos do PSDB.

Luiz Octávio inclusive esteve presente na manifestação promovida por artistas de diversos segmentos, a quando do rega-bofe que assinalou a reinauguração do teatro, restrito a um seleto grupo de convidados, com a presença de Almir Gabriel. Excluídos do evento, artistas de diversos segmentos protestaram esmurrando portas e janelas do prédio, provocando internamente um barulho ensurdecedor e deixando em pânico a entourage de áulicos do governador. Na saída, Almir Gabriel e suas comitiva foram vigorosamente apupados, com o governador chegando a ser atingido, de raspão, nas costas, por uma lata de cerveja vazia, arrematada por uma manifestante mais afoito. Na vã tentativa de desqualificar o protesto e intimidar os manifestantes, Paulo Chaves pretendeu transformar o imbróglio em episódio policial, iniciativa que não resultou em nada de mais prático.

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