domingo, 26 de janeiro de 2014

TJ – O privilégio do filho da desembargadora

Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, que blinda o filho janelado

        Ao relatar o tratamento privilegiado concedido pelo Conselho da Magistratura a Márcio Kleber Saavedra Guimarães de Souza, filho da desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, o Blog do Barata sublinhou quer a fonte da notícia era contundente ao evidenciar a iniqüidade da máfia togada. E começava por recordar que o julgamento que beneficiou Márcio Kleber Saavedra Guimarães de Souza foi presidido pela desembargadora Dahil Paraense de Souza, relatora do mandado de segurança impetrado pelo servidor temporário da Sespa, vítima da Aids e cuja reintegração foi negada. “No julgamento do recurso do filho da desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, o entendimento dos desembargadores do TJ Pará, integrantes do Conselho da Magistratura, foi frontalmente divergente do exarado no mandado de segurança impetrado pelo servidor da Sespa, embora os dois (o impetrante do mandado de segurança e o ilustre recorrente, Márcio Kleber Saavedra Guimarães de Souza) tenham ingressado no serviço público sem concurso público, após a Constituição Federal de 1988 e não possuiam estabilidade excepcional, o que nos leva a perguntar: por que se aplica os rigores da lei para um e para o outro, em idêntica situação, se encontra uma fórmula milagrosa para reintegrá-lo?”, questionou a fonte do Blog do Barata, repercutindo a pergunta que não quer calar, sinalizando para um arranjo espúrio.

        “Os argumentos que embasaram o recurso administrativo do Márcio Kleber Saavedra Guimarães de Souza, são os mesmos que embasaram o ato inconstitucional, ilegal e imoral do TJ, que atribuiu efetividade e estabilidade aos não concursados daquela Corte, ato esse que ensejou a reclamação protocolada pelo MPE e MPT, o Ministério Públicos Estadual e o Ministério Público do Trabalho, respectivamente, junto ao CNJ, tendo Conselho Nacional de Justiça anulado tal ato”, sublinhou a fonte do Blog do Barata, na ocasião. “Vale lembrar, porém, que, apesar dessa moralizadora ação do CNJ, que inclusive estabeleceu prazo para que os servidores que estivessem em situação irregular fossem dispensados, não se sabe de notícias sobre o cumprimento dessa determinação do Conselho Nacional de Justiça. Ao contrário, ainda vemos muitos desses servidores irregulares trabalhando no TJ, como se efetivos fossem”, arrematou, em tom de desabafo.

7 comentários :

Anônimo disse...

sou oficial de justiça ,concursado. repúdio esta situção no tje/pa.na central de mandado do crime ,local onde temos que ir busca os mandados para cumprirmos ,esta exercendo o trabalho ,que deveria ser de servidor concursado , uma terceirizada(funcionaria de empresa que presta serviço para o tribunal) .um absurdo!e esse marcio ,nunca e visto no local ...falta de vergonha do tribunal...falta de ação do MP!

Anônimo disse...

Esse meninos são todos "inteligentes", ganham uma baba por serem indicados pelos papais e mamães. Só os nossos é que são burros, né? Vão se catar!

Anônimo disse...

o nome desta "servidora terceriza" é elza.o MP basta ir agora e comprovar tal situação na central de mandados crime de belem.denuncia feita !

Anônimo disse...

Ihhhhhh !!! Agora o que o TJE/Pa., vai responder ? Isto é tipo "batom na cuéca" , não tem desculpa. Porém, como aqui no Pará é o rabo quem abana o cachorro, pode ser que os envolvidos venham a publico se manifestar ou quem sabe soltar uma notinha no jornal chapa branca do governo, na tentativa de limpar a barra.

Anônimo disse...

quando havera moralidade no tje/pa...os juizes do forum da capital andam nos carros do forum..cada juiz tem seu carro com motorista.tje/pa gasta dinheiro com isso .quando outro servidor necessita do carro(para realizar trabalho de verdade) tem que espera o juiz largar o osso.que vergonha esse judiciario do pará

Anônimo disse...

O MPE e o MPT protocolaram, no CNJ, denuncia contra o juiz Elder Lisboa que protegeu os janelados. Não adianta recorrer à corregedoria do TJE, a corregedora do interior é a desembargadora Maria de Nazaré Saavedra. Explicado o por que o CNJ é a única esperança? Finalmente, uma luz no fim do túnel, que esperamos não seja um trem.

Anônimo disse...

Nossa, muito difícil a situação do TJ/PA... os processos não andam.. uma simples pensão alimentícia ´demora mais de 1 ano e meio, e pior, para fazer a execução pelo oficial, o mesmo citado neste blog, já demora 2 meses...
Sinceramente, o POVO DE BELÉM NÃO TEM A QUEM RECORRER.
indignada!