Do
incidente resultou uma nota de repúdio da Asconpa e do Sinaspa, o Sindicato de
Assistentes Sociais no Estado do Pará, denunciando a truculência da qual foram
vítimas José Emilio Almeida e a comissão de assistentes sociais, em plena sede
do TJ Pará. O que serve para marcar posição, certamente. Mas que é pouco, muito
pouco, irrisório, mesmo, diante do tratamento dispensado aos concursados em
geral, e aos seus em particular, pelo TJ Pará, em claro desafio às leis e, em
especial, ao CNJ, o Conselho Nacional de Justiça. No caso específico do
Tribunal de Justiça do Pará, o menosprezo aos seus concursados é levado ao
paroxismo, atropelando a lei, o decoro e a decência. O que exige a intervenção,
sem mais delongas, do CNJ, que mais do que nunca precisa ser acionado, como
alternativa para debelar a iniqüidade institucionalizada, que faz do Pará terra
de ninguém, na qual lei é potoca, conforme a definição atribuída ao
ex-interventor e ex-governador Joaquim Cardoso de Magalhães Barata, o caudilho
que marcou época na história política do Estado.
O
imbróglio envolvendo os assistentes sociais aprovados no concurso do TJ, mas
que perduram à espera de nomeação, é emblemático do desdém da máfia togada
pelos mais elementares princípios da administração pública. Depois de pretender
efetivar seus temporários, em lambança abortada pelo CNJ, tratou de obter a
criação de uma avalancha de cargos comissionados, para neles alojar os janelados, uma parcela dos quais,
segundo versão não confirmada, figuraria na folha de pagamento de empresas que
prestam serviço ao tribunal, na esteira da decantada terceirização.
Quanto
as assistentes sociais, o desdém do TJ Pará, inclusive em relação ao CNJ, é
absurdamente escandaloso. O Conselho Nacional de Justiça, acionado, expressou a
recomendação para a nomeação de assistentes sociais, de modo a fazer frente às
demandas do tribunal, diante da denúncia de que esses profissionais,
contratados pelas prefeituras do interior, estavam sendo obrigados a ficar
também a serviço dos magistrados, embora sem vínculos funcionais com o TJ e sem
que fossem sequer remunerados para tanto.
Um comentário :
esse tribunal tem pessoas que estao a frente que nao tem compromisso com a lei.sao verdadeiras raposas !isso nunca vai acabar!
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