Um
dos mais ignominiosos episódios protagonizados pela máfia togada que pontifica
no TJ Pará, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, é revelador da truculência
dos bandidos de toga, habitués em tratar a lei como letra morta e a
comportar-se como dignos cúmplices retroativos da ditadura militar. O mais
grave, no imbróglio, é que nem durante o regime dos generais, que manteve o Brasil
na noite negra do obscurantismo por 21anos, a partir do golpe militar de 1º de
abril de 1964, viu-se algo parecido com a repulsiva coação da qual foi vítima
uma comissão de assistentes sociais aprovadas no concurso
público 002/2009, promovido pelo TJ Pará. Com o agravante do incidente se dar
nas dependências da sede do Tribunal de Justiça do Estado, o fórum mais
adequado e compatível com a reivindicação das assistentes sociais classificadas
no concurso promovido pelo próprio TJ Pará, mas ainda à espera de nomeação.
Pior, muito pior, porque degradante, é ver pessoas de bem tratadas como
delinqüentes, exatamente por quem primeiro deveria acolhê-las - a
desembargadora Luzia Nadja Nascimento, presidente do TJ Pará.
O
imbróglio teve como estopim a inexplicável ausência da secretária de Gestão de Pessoas do TJ, Alice Loureiro, com a qual a
comissão de assistentes sociais deveria se reunir, em audiência previamente
agendada e prevista para 9 horas da manhã do dia 17 deste mês, a fim de tratar da
nomeação de aprovados no concurso público 002/2012. Acompanhada do presidente
da Asconpa, a Associação dos Concursados do Pará, José Emílio Almeida, a
comissão, diante da falta de justificativa para a ausência de Alice Loureiro,
decidiu solicitar uma nova reunião, dessa vez com a própria presidente do TJ
Pará, a desembargadora Luzia Nadja Nascimento. Isso bastou para que entrasse em
cena um magote de PMs, que compõem a curriola de vagabundos fardados, em
acintoso desvio de função, quando deveriam estar nas ruas, garantindo a
segurança ao contribuinte, à mercê da escalada da criminalidade, enquanto banca
o ócio remunerados dos arremedos de policiais militares que, na falta de função
mais nobre, dedicam-se a abrir e fechar portas para a máfia togada. Sob o
comando do tenente-coronel da Polícia Militar Luís Carlos Rayol de Oliveira -
lotado na Coordenadoria Militar do TJ e descrito como uma borra-botas farto em
arrogância e parco em predicados, como é próprio dos ineptos -, os simulacros
de PMs interpelaram grosseiramente a comissão de assistentes sociais e o
presidente da Asconpa, “convidados” a se retirarem para outra sala, sob uma
atmosfera de inocultável constrangimento, no limite da intimidação. Quando
indagou o porquê da intervenção dos PMs, José Emílio Almeida, o presidente da
Asconpa, foi tratado grosseiramente e excluído da conversa pelo magote de
vagabundos fardados. As assistentes sociais e o presidente da Asconpa relatam,
indignados, que quando deixaram a faustosa sede do TJ, foram monitorados pelos
sequazes fardados, a serviço da máfia togada, como se fossem delinqüentes de
alta periculosidade. No mundo real, como bem sabemos, os PMs Maçanetas, dedicados a um confortável desvio de função, se
notabilizaram por acumular privilégios, sobretudo salariais, ao mesmo tempo que
se mantêm a uma distância abissal das ruas, nas quais medra com vigor a
criminalidade, o que fez de Belém a segunda capital no ranking da violência
urbana, superada apenas por Recife. Isso antes, é verdade, de São Luis se
revelar, para um Brasil estarrecido, refém da criminalidade, cuja escalada é
corolário da oligarquia comandada pela família Sarney, que escraviza o Maranhão
há quase 50 anos.
6 comentários :
esses pms nao servem pra nada no tje.so abrem e fechem portas e carregam malas de juizes e desembargadores .tinha que mandá-los para rua trabalhar sao mais de 150 nesta situação de desvio de função.
no tribunal poderia ate serem usados para trabalhar junto a oficiais de justiça mais esse pms nao realizam tal tarefa.
Com mais 150 no MP; 150 no TCM; 150 no TCE; 500 fazendo a segurança de Promotores e Juízes, sendo que os tribunais e o parquet possuem orçamento próprio para contratar seguranças particulares = mais de 1.000 estão em desvio de função. Por essa e mais outras que este Estado é Parado e não Pará. A única coisa que me traz esperança é o som das bombas nos bairros mais carente de Belém quando da divulgação do resultado do vestibular...se tudo der certo, daqui a dez anos a coisa começa a mudar e essa sina politiqueira raspa fora daqui..
Com mais 150 no MP; 150 no TCM; 150 no TCE; 500 fazendo a segurança de Promotores e Juízes, sendo que os tribunais e o parquet possuem orçamento próprio para contratar seguranças particulares = mais de 1.000 estão em desvio de função. Por essa e mais outras que este Estado é Parado e não Pará. A única coisa que me traz esperança é o som das bombas nos bairros mais carente de Belém quando da divulgação do resultado do vestibular...se tudo der certo, daqui a dez anos a coisa começa a mudar e essa sina politiqueira raspa fora daqui..
EI BARATA ESSE CORONEL RAIO HUMILHA TODOS OS POLICIAIS E BOMBEIROS QUE NÃO FAZEM PARTE DA PANELA DELE E DO CORONEL MARCEL, E O PIOR E O MAJOR DO BOMBEIRO SILVIO FEITOSA QUE DISSA QUE QUEM ESTIVESSE ESTUDANDO QUE SE EXPLODISSE POIS EES NÃO ESTÃONEI AI NÃO SÃO PARENTES DELES.
Já se passaram alguns anos da edição da súmula vinculante 13 do STF que veio para combater o nepotismo, entretanto, há na administração estadual, mormente, Poder Judiciário casos de nepotismo que conta com a proteção da administração, por exemplo, a senhora Alice Cristina da Costa Loureiro, Secretaria de Gestão do TJE mantém até hoje uma sobrinha trabalhando como assessora no Tribunal, senhora HELEN GEYSA MIRANDA. Há ainda outro caso, a Desa. Marneide Trindade Pereira Merabet também mantém no mesmo Tribunal uma sobrinha, a senhora Gilda Cristina Pereira Furtado, que tem cargo de chefia na Secretaria de planejamento, ambas não são concursadas do Tribunal. Tudo sob os olhos da Justiça. Nepotismo explícito. Quando isso vai acabar...
Já se passaram alguns anos da edição da súmula vinculante 13 do STF que veio para combater o nepotismo, entretanto, há na administração estadual, mormente, Poder Judiciário casos de nepotismo que conta com a proteção da administração, por exemplo, a senhora Alice Cristina da Costa Loureiro, Secretaria de Gestão do TJE mantém até hoje uma sobrinha trabalhando como assessora no Tribunal, senhora HELEN GEYSA MIRANDA. Há ainda outro caso, a Desa. Marneide Trindade Pereira Merabet também mantém no mesmo Tribunal uma sobrinha, a senhora Gilda Cristina Pereira Furtado, que tem cargo de chefia na Secretaria de planejamento, ambas não são concursadas do Tribunal. Tudo sob os olhos da Justiça. Nepotismo explícito. Quando isso vai acabar...
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