segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

TETO IGNORADO – Promotor nega omissão

Bruno Beckembauer (seg., da esq. para a dir.): desmentido enfático.

        “Minha preocupação é com a imagem das promotorias de Improbidade da capital e do próprio Ministério Público, e com a própria esperança e credibilidade que a população deposita em nosso trabalho.”
        A declaração é do promotor de Justiça Bruno Beckembauer Sanches Damasceno, mais conhecido como Beckembauer, ao repelir, enfaticamente, a denúncia feita ao Blog do Barata, segundo a qual estaria postergando o ajuizamento de uma ação judicial por improbidade, com pedido de ressarcimento ao erário, a ser movida pelo MPE, o Ministério Público Estadual, diante do desrespeito ao teto constitucional pelos donos do poder e seus apaniguados. A ação deverá ser movida contra Alice Viana, a secretária estadual de Administração, originária do TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado; Ana Maria Barata, da Defensoria Pública e que passou muitos anos abrigada no próprio Ministério Público Estadual; e Marta Maria Vinagre Bembom, a procuradora da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, hoje aboletada no TCE, o Tribunal de Contas do Estado. Todas três são acusadas de acumular remunerações dos órgãos cedentes e cessionários, sem que, somados os pagamentos brutos, descarte-se o que excede o teto constitucional, conforme determina a lei. Ana Maria Barata já retornou à Defensoria Pública, mas nada é dito sobre o ressarcimento ao erário do que ela embolsou indevidamente.

        Por e-mail, Beckembauer oferece sua versão, em nota intitulada “Convite à verdade”. Ele alude ao acúmulo de trabalho e a necessidade de cumprir os prazos processuais em outras tantas ações judiciais que lhe são afetas, ao justificar a demora em ajuizar as ações judiciais contra Alice Viana, Ana Maria Barata e Marta Bembom. “Posso dizer, em resumo, que passei a acumular a promotoria que era do doutor Nelson Medrado (3ª Promotoria de Justiça de Improbidade) no final de outubro de 2013, isto sem prejuízo da conclusão da Operação Mocajuba e da designação para atuar na 2ª Procuradoria de Justiça de Improbidade. Portanto, em dois meses não teria nem como ‘engavetar’ o procedimento referendado”, sublinha, ao relatar sua via crúcis funcional.

20 comentários :

Anônimo disse...

Ei Barata, nada que este senhor diga justifica a inércia do Ministério Público diante dos casos citados. Todas as probras senhoras citadas fazem parte da tchurminha de apaninguados e nada será mexido. Restará pedra sobre pedra, ou como disse o ex-ministro Magri, são casos "imexíveis". Tú vai te aborrecer, vão censurar teu blog de novo, elas vão continuar cumulando saláriose o teto continuará a ser ignorado solenemente. Barata, não esquece que estamos no Pará, terra onde os poderosos tudo podem, até mandar o MP, TJE, MPT e o cacête à quatro ficarem "c-a-la-d-o-s ! ! !"
"c-a-la-d-o-s ! ! !"

Anônimo disse...

Muito mais "gente" recebendo acima do teto constitucional no Estado do Pará, além dos cedidos que acumulam ilegalmente, os que recebem " tempo integral", Medrado deveriam prestar atenção nos salários publicados no Portal da transparência!!!!!!!

Anônimo disse...

Nobre Barata, ao ler o título do e-mail que o promotor Bruno Beckembauer enviou para seu conceituado blog, cheguei a pensar que, pela primeira vez, seu blog havia veiculado informação inverídica, afinal quando o promotor enviou nota intitulada "Convite à verdade", cheguei a ter esperanças pois pensei que ele fosse dizer que a ACP contra essas três senhoras já havia sido ajuizada e que estavas desinformado, mas qual não foi minha surpresa ao ler o inteiro teor da nota e constatar nela que o diligente promotor não só admite de maneira clara e objetiva que a ACP ainda não foi ajuizada, como até marca data para protocolá-la no judiciário (hoje, 20/01 ou, no mais tardar, amanhã, terça-feira, 21/01/2014).
Ora, senhor Barata, se é o próprio diligente promotor quem admite que a ACP não havia sido ajuizada até a data que postaste em teu conceituado blog a notícia do não ajuizamento da ACP mesmo já decorridos quase 1 ano desde a saída, por promoção, do Dr. Medrado, como pode ele dar à nota elaborada por ele, o título de "Convite à verdade"?
Ora, Sr. Barata, o diligente promotor não nega a não propositura da ACP apenas tenta explicar a demora elencando situações que, no entendimento do diligente promotor, seriam suficientes para justificar o não ajuizamento da ACP, apesar do tempo já decorrido, e desacreditar a fonte do blog, porém, peço vênia para discordar do entendimento do diligente promotor, porque, para mim, parece-me, nobre Barata, que ao assim agir, o diligente promotor acaba por admitir que demora houve no ajuizamento da ACP.
Além do mais, Sr. Barata, é fato incontestável, que o Dr. Medrado saiu da promotoria de improbidade há quase 1 ano,portanto, se a demora, a leniência no ajuizamento dessa ACP não se deu por ação ou omissão do diligente promotor, não há como ele negar que algum membro do MPE, portanto, seu colega, foi o responsável por essa demora, no entanto, o diligente promotor, guiado pelo corporativismo que impera no MPE, escolheu trilhar o caminho mais cômodo, qual seja, o de tentar desacreditar a notícia postada em seu blog que, de tão impregnada de verdade fática, foi, de pronto, admitida pelo próprio diligente promotor que limitou-se, repita-se, a tentar explicar a demora, sem, no entanto, negá-la.
É preciso que se diga ao diligente promotor Bruno Beckembauer que não importa para o contribuinte que é quem custeia essa farra com dinheiro público, se a demora se deu por ação ou omissão dele ou de outro membro do MPE, o que verdadeiramente importa ao contribuinte é que com a demora o dinheiro público continuou a escoar pelo ralo do desperdício e da falta de zêlo com a rés pública.
Sr. Barata, é bom lembrar ao diligente promotor que desviar dinheiro público é muito muito fácil que conseguir o ressarcimento aos cofres públicos, do que foi desviado.
É bom lembrar, também, ao diligente promotor, que o corporativismo, pode ser o maior inimigo do interesse público e que, muitas vezes, são inconciliáveis.

Anônimo disse...

Espero que antes do MPE tomar qualquer ação contra a dra.Marta ou outro servidor público , o MPE regularize as situações que existem internamente, como algum membro recebendo acima do teto constitucional .

Anônimo disse...

Como pode o MPE cobrar de outros órgãos públicos o respeito e cumprimento do teto constitucional sendo ele o órgão fiscalizados das leis, mais não cumpridor das mesmas! afinal tem muita gente no MPE recebendo acima do teto constitucional .

Anônimo disse...

Há sim, inércia do Ministério Público em muitos casos, porém, individualmente, acho injusto apedrejar o promotor Bruno Beckembauer que já mostrou seriedade, celeridade e compromisso na maioria dos casos atribuídos a ele; tendo, inclusive, necessitado de escolta policial por ter sido ameaçado de morte por políticos/ empresários poderosos. Além de promotor sério, é uma pessoa que ajuda os mais carentes e se envolve em ações sociais importantes. E, se fosse diferente, sequer teria respondido às críticas; teria sim um bom processo a ser aberto. Vamos ter calma com as críticas!

Anônimo disse...

Me explica uma coisa Barata, depois de apurado o fato e confirmado que as senhoras honestas de fato estavam recebendo a maior, elas irão devolver o que receberam de excedentes ? Se a resposta for sim, tudo bem, parabéns pro MP. Porém, se a resposta for não, de nada vai adiantar. O gozado nisto Barata é que vc precisa participar de uma reunião ou audiência com a honesta senhora Alice Viana, sua postura e empáfia são "risíveis", ela se acha acima do bem e do mal, verdadeiro sepulcro caiado, por fora uma belezura (chega brilha, rsss), por dentro a podridão.

Anônimo disse...

O SOBRE NOME DELA DIZ TUDO "BEMBOM",
assim Barata, é um maná, ou como diz o velho ditado " carroça carregada de açucar ladeira abaixo, até o rabo do burro é doce " . Bem bom !!!

Anônimo disse...

A empáfia e cafonice da Alice Viana são de dar medo, enquanto ela arrota "honestidade" tddos sabemos que o corte do teto constitucional não é para todos, basta consultar o Portal da Transparência para verificar que alguns "servidores" da panelinha do PSDB recebem salários altíssimos, sem respaldo legal! A pergunta é até quando e vocês vão votar de novo no PSDB? São 16 anos de desgoverno no Estado do Pará!!!!!!!

Anônimo disse...

Parabéns ao promotor que reconheceu a demora e ao mesmo tempo que tinha a obrigação de punir, ou pelo menos de pedir a punição de corruptos que roubam o dinheiro público. É por isso digno Barata que tem gente morrendo na porta dos hospitais . O dinheiro que deveria ir para lá está no bolso dessas "doutoras" aí.

Anônimo disse...

Acho sim que temos que estar de olho e não deixar o dinheiro ir pelo ralo. Acho que o caso Alice Viana merece muita atenção, entretanto, discordo com relação à quase que jogar a culpa sobre o promotor Bruno Beckembauer, pois conheço o trabalho dele e o acho sério e competente. Inclusive, é um ser humano maravilhoso, pois além de atuar sempre a favor dos mais necessitados ajuda muitas pessoas carentes.

Anônimo disse...

Imagina quantos cumplices importantes, PRES. ALEPA Marcio Miranda , PRES. TCE CIPRIANO SABINO,PREF. BELÉM ZENALDO COUTINHO, ORA tem mais da meta do poder na mão como temer, só pra lembrar poder muda de mão, e que decide é o nosso maior, " DEUS ",

Anônimo disse...

Alice Viana, a dona da tesoura do (des)governo jateve, vive arrotando austeridade de repetindo a mesma estória pra virar verdade, de que o estado não tem dinheiro pra melhorar as condições precárias de salários e benefícios dos ferrados barnabés do estado. Mas aí surge mais essa denúncia torpe que desnuda mais uma ratada com o dinheiro público. É por isso que os servidores públicos tem de acordar e ir pra luta contra esses vampiros de dinheiro público. Não espere pelo MPE, pois tá dominado pelo PSDB. É por isso que o estado do Pará é essa vergonha violenta e miserável, atolado na impunidade.

Anônimo disse...

Barata, o Beckembauer tem que pedir para o Homem das neves mais assessores (concursados, diga-se de passagem) para poder dar conta do recado. Lembrando que varias acoes de improbidade administrativa propostas pelo MP recentemente foram extintas por causa da prescricao. Isto é, porque o MP demorou anos para interpor as acoes.

Anônimo disse...

Bando de preguiçosos!

Anônimo disse...

Nobre jornalista, um colega advogado me informou que a dra. Marta Bembon além de embolsar esta grana alta de forma ilegal, ainda desobedece as leis quando advoga nas causas particulares de seu rico escritório de advocacia no forum de Belém. Se ocupa cargo comissionado no TCE não poderia advogar, vide o art. 28, III da Lei 8906, Estatuto da Advocacia. E a OAB que se mete em tudo, não faz nada sobre isso?

Anônimo disse...

Olha Barata, o anônimo 21.01.2014, 10:43, retratou de maneira bem singela e verdadeira a empáfia da dona Sead. Se eu fosse o governador e tivesse intenção de me reeleger jamais deixaria essa senhora entrar no governo. Pois bem, ela foi encarregada de discutir com diversas categorias e está aí o resultado ( e um tal de NÃO pode, NÃO dá, limite prá lá, limite prá cá! E o governo está - como diz o poderoso Castiga - maaaaaais ou meeeenos!! F----- mesmo no português claro.

Anônimo disse...

Jornalista Augusto Barata, e a ação de improbidade que até hoje não foi apresentada? As três senhoras serão mesmo umas meninas super-poderosas,kkkkkkk, ninguém mexe com elas !

Anônimo disse...

KD A AÇÁO????????? DR. BECKEMBAUER?

Anônimo disse...

Kit improbidade par as velhinhas super poderosas.