Segue
abaixo a transcrição, na íntegra, da análise feita por internauta, em comentário
anônimo, sobre o sucateamento da saúde pública no Pará, levado ao paroxismo
pelos sucessivos governos do PSDB no Pará:
“Para fazer funcionar um comércio,
uma indústria, ou um hospital, é preciso muito mais do que a aquisição de bens
móveis e imóveis. É preciso toda uma equipe de profissionais selecionados,
administrados por quem entenda do ramo, fazendo disso uma prioridade. É preciso
haver investimentos e custeio racionais e que possam produzir bem, de forma
constante e viável economicamente.
“A
saúde pública no Pará - aqui tomemos como ponto inicial o dia em que Almir
Gabriel e seu secretário Simão Jatene resolveram começar a trabalhar neste
setor - vem priorizando sobretudo obras de engenharia e agências de propaganda,
notoriamente superfaturadas. Sem um corpo técnico eficiente para administrar a
saúde pública com modernas ferramentas de gestão, Almir e Jatene cederam à
tentação de mais um negócio superfaturado: os contratos de administração com as
OSs, mais um poço sem fundo para onde escoa o dinheiro público. O que não foi
terceirizado, passou a ser preenchido por servidores temporários contratados
sem concurso público e/ou qualquer processo mais simplório de seleção (como era
praxe, antes da obrigação do concurso público).
“O
resultado desta política é uma antítese da impressão visual causada aos
cidadãos por tantas obras e tão insistente propaganda; por vezes transformada
num caótico paradoxo. Centenas de cidadãos se aborrecem (com justa razão) ao
chegarem aos postos de atendimento e constatarem que a situação não é tão boa
quanto a televisão e o jornal dizem. Assistem a TV dizer que o estado possui um
excelente atendimento renal, mas sentem-se horrorizados e impotentes diante da
situação de um ente querido que espera meses num PSM por cadastro num atendimento
de hemodiálise e chega a óbito sem fazer sequer as primeiras avaliações.
“Ouviu-se
durante o estribilho (digo a poluição sonora) da última campanha política (que
muitos já esqueceram) o candidato vitorioso Zenaldo Coutinho ter prometido
lotar imediatamente após eleito médicos especialistas em todas as unidades
básicas da periferia; porém até hoje, mais de um ano após a posse, a promessa
ainda não foi cumprida nem no PSM da 14 de março, a unidade mais central do
sistema; porém, por conta do bombardeio midiático oficial, os usuários do SUS
já estão tendo as suas esperanças redirecionadas para outro futuro próximo,
quando a prefeitura de Belém ultimar a compra e a reforma do Hospital Porto
Dias.
“E
novamente o ciclo vicioso dos grandes negócios com obras de engenharia e
propaganda alimentam a fé do cidadão num futuro melhor; e o mais bizarro que se
possa imaginar, além até da empulhação do mestre Simão Jatene, foi a omissão
total em relação à saúde pública praticada por Duciomar Costa, o nefasto falsário
que ludibriou o eleitorado desta cidade por oito anos, deixando um legado de
milhares de mortes facilmente evitáveis na saúde pública municipal, como o caso
do menor que morreu asfixiado por um caroço de pupunha, pela falta de uma pinça
e um laringoscópio no PSM da 14 de Março.”
5 comentários :
Jatene e helio Franco fazem mal a quem precisa de tratamento e respeito.
Como gestor da saúde pública estadual, o Dr. Hélio Franco adotou um discurso que ora enaltece os milhões de reais da falaciosa prestação de contas do governador Jatene, ora atira farpas contra a União, que 'retém recursos que deveriam estar disponíveis ao estado'. Quando não está fazendo nem uma coisa nem outra, Hélio despacha os privilégios a serem concedidos para as OSs, a UniHealth, e algumas cooperativas médicas. Para qualquer outra iniciativa oriunda da sociedade ou de algum técnico não ungido pelo governo, Hélio oferece um pau-de-sebo, as pessoas cansam e desistem.
Quem tem sentido de honra e responsabilidade cai for a desse governo inoperante e desonesto. Ficam os apadrinhados do Jatene, Jordy e do inutil H.Franco.Estamos vendo tudo, viu Dr.H. Outubro vai chegar.
Chega desse mesmo discurso do nefasto titular da SESPA. Nada muda, sempre a mesma fala vazia desse incompetente.
O Amazonas tem PCCR dá saúde desde o ano de 2012, que é obrigado por lei Federal 1999; aqui o Estado não implanta o plano e os sindicatos agem como anta; alguém quem sabe alguma coisa do PCCR da saúde(morta).
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