Ronaldo Maiorana: beneficiário de um desconto que sangra o erário. |
O
tratamento privilegiado dispensado por Simão Jatene a Ronaldo Maiorana, no caso
da Fly Açaí do Pará, se constitui em um déjà-vu
da promiscuidade entre o público e o privado patrocinado pela tucanalha no Pará, em detrimento do
erário. Convém recordar, a propósito, o episódio do contrato travestido de
convênio, para driblar a exigência de licitação, celebrado entre a Funtelpa, a
Fundação de Telecomunicações do Pará, e a TV Liberal, que sangrou o erário de
1996 a 2006, período que corresponde aos dois mandatos consecutivos do ex-governador Almir
Gabriel (1995-1998 e 1999-2002) e ao primeiro mandato do governador Simão Jatene (2003-2006), ambos eleitos pelo PSDB.
Pelo
simulacro de convênio, a Funtelpa simplesmente
pagava um aluguel mensal para a TV Liberal utilizar suas 78 repetidoras e,
assim, levar sua programação para o interior do Estado. O “convênio” firmado
entre a Funtelpa e a TV Liberal, celebrado ainda no primeiro mandato de Almir
Gabriel como governador, quando era presidente da fundação Francisco Cézar
Nunes da Silva, rendeu aos cofres da emissora dos Maiorana R$ 37 milhões ao
longo de 10 anos, em valores ainda por atualizar. Jatene renovou o "convênio" em um dos seus últimos atos, no seu primeiro mandato, quando era presidente da Funtelpa Ney Messias, o atual secretário estadual de Comunicação. O último pagamento foi de R$
467 mil. Diante da ruptura do simulacro de convênio, pelo governo da petista
Ana Júlia Carepa, os irmãos Maiorana ingressaram na Justiça com uma ação, reivindicando uma indenização de mais de R$ 3 milhões, a pretexto de suposta
“manutenção” feita nas repetidoras da Funtelpa.
11 comentários :
E tem mais, além do repasse mensal, o que ainda se procura esconder, é que em cada uma dessas 78 estações repetidoras existia um funcionário da FUNTELPA, portanto 78 funcionários públicos, com seus salários pagos pelos cofres públicos.
Vamos fazer um breve exercício , levando em conta um salário mínimo (atual) de 724,00
01- Foram 10 anos de “ convênio” , se cada ano trabalhista tem 13 meses, contando o 13º salário, teremos então 130 meses de duração do tal “ convênio” ;
02- Ora, 130 meses, com salário mínimo atual de R$ 724,00 (isto se os funcionários ganhassem apenas o mínimo), teríamos uma despesa de R$-94.120,00, que multiplicados por 78 funcionários, representaria um montante de mais R$ 7.341.360,00 (sete milhões, trezentos e quarenta e um mil, trezentos e sessenta reais), apenas com salários, sem levar em conta os encargos trabalhistas, como 1/3 de Férias, 8% de FGTS, INSS, vale transporte, etc...etc...
Portanto, caro Barata o buraco é bem mais em baixo e muito maior do que o que está no processo.
Vum bora chamar a dupla Nelson medrado e armando Brasil
Então é assim? Chamam o Helder de mágico no Repórter 70, por conta da péssima administração de Anannindeua, mas, são do mesmo paneiro de farinha baguda. kkkkkkk
para não chorar de raiva.
E O Ney Messias fica mudo e se finge de morto. Ele pensa que os funcionários da FUNTELPA não lembram que foi ele quem assinou a ultima prorrogação do "convênio" com as empresas dos maiotralhas. É ruim heim...
Não adianta ficar: fora,greve ,manifestação esse país só vao melhorar quando houver politicos pendurados em poste e em praça publica
O grupo do qual o Ney Messias faz parte só não é chamado de quadrilha e tratado como tal porque o MP não cumpre sua missão, e nem adianta falar do TCE porque seus componentes são comparsas do líder do grupo: Jatene. Triste Pará, sempre na rabeira dos indicadores de educação, segurança e saúde.
Lembram o que fizeram com o Mussolini e a amante dele?
O Neymerecias vai sair da SECOM e sabem qual será o destino dele? adivinha: vai comandar a campanha tucana de dentro da máquina da FUNTELPA, tudo sob o olhar e os cabelos cacheados da miss pratinha
E tudo muito regado a cerveja Cabocla da qual ele é um dos proprietários, segundo o Diário do Pará
Cabocla cara é essa, hein? Todos nós vamos pagar a conta.
É meu esta cerveja é pra quem é de "carreira" KKKKKKKKKKK
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