quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

BARROS BARRETO – Paciente ainda sem remédio

Carlos Maneschy: indiferença diante do sucateamento do Barros Barreto.

        Uma mãe de família, de 48 anos, vítima do mal de Parkinson, aguarda desde de dezembro a medicação indispensável para manter a doença sob controle, em falta no Hospital Universitário João de Barros Barreto, a quem cabe fornecê-la.
        Entre os remédios dos quais depende a paciente, portadora do mal de Parkinson, figuram o Encatapone e o Bramitexol de 1 grama.
        O mais dramático, de acordo com a denúncia feita ao Blog do Barata, é que inexiste uma previsão exata do Barros Barreto sobre quando voltará a fornecer a medicação. A direção do hospital acena informalmente com a possibilidade da medicação ser disponibilizada em fevereiro próximo.

        Enquanto isso, o reitor da UFPA, a Universidade Federal do Pará, Carlos Maneschy, com um cinismo capaz de corar anêmico, faz cara de paisagem, obnubilado pelas pompas e circunstâncias do cargo. Já no seu segundo mandato como reitor, não há registro do empenho de Maneschy em pelo menos aplacar o sucateamento do Hospital Universitário João de Barros Barreto.

8 comentários :

Anônimo disse...

O Barros Barreto NUNCA entrega remédios aos paciente com Parkison, temos que comprar com poucos recursos remédios carríssimos pq simplesmente a entrega está sempre sem o remédio!!!!!

Anônimo disse...

Olha a cara de Leso do Reitor!

Anônimo disse...

A gestão Maneschy é só pompa.Fraquinha, fraquinha.

Anônimo disse...

O que falar desta gestão que coloca no comando do RH do Barros Barreto o famigerado Zé Miguel!

Anônimo disse...

O que falar desta gestão que coloca no comando do RH do Barros Barreto o famigerado Zé Miguel!

Anônimo disse...

Pior que o Maneschy, só a secretaria Geral, a Tutuca, uma senhora totalmente despreparada para o cargo, sem noção do que é ridículo.

Anônimo disse...

Aí está uma das consequências deste descaso.
Em 21 de fevereiro de 2014 14:08, caahujbb escreveu:
Prezados docentes e preceptores do HUJBB

É com tristeza que comunico que o relatório da visita do Grupo Técnico de Certificadores dos Ministérios da Saúde e da Educação ocorrida em 13 e 14 agosto de 2013 entrou para apreciação, de forma inexplicável, somente ontem na reunião da Comissão Nacional MEC/MS, coordenada pela Coordenadoria de Atenção Hospitalar do MS. O parecer dos visitadores foi pelo cancelamento da CERTIFICAÇÃO do Barros Barreto acatado pela Comissão. Em 2011, já houve um TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA no Barros. Lembram que era a crise do autoclave e do Serviço/Residência de Infectologia. Agora, um novo TAC não caberia mais. Do HUJBB foi tirada a certificação. A comunidade do hospital perde com isso. Os pacientes, os principais prejudicados.Os ministérios que nos avaliaram certamente tem sua responsabilidade na situação dos HUs no Brasil. Porém, a situação do grande Barros Barreto ficou visivelmente gritante com suas obras sem planejamento a paralisar serviços, falta de medicamentos e insumos, dificuldades na manutenção predial e de equipamentos, dificuldades na integração ensino-serviço e outros problemas tão graves como a falta de diálise e de tomografias e denúncias na ouvidoria pelo mau atendimento. O Relatório da Comissão Nacional de Residência Médica já apontava parte desses problemas. Penso no que vamos ensinar nesse cenário.

Agora, o Barros deve continuar, não da mesma forma e substância. O Barros tem profissionais que impressionam pela humanização e competência técnica. É com eles que o hospital sairá da crise. A Faculdade de Medicina passou recentemente por uma situação análoga quando recebeu um Termo de Saneamento. Um grupo de docentes, liderados pela direção que assumia e o apoio da Reitoria, implicou-se e foi empreender as mudanças mínimas e necessárias, não sem protestos.

Assumimos em setembro no Barros e ouvi muito nos corredores a ideia que os ministérios não teriam a “coragem” de tirar a certificação do Barros. Apesar de toda a crise que vivemos, ainda não percebemos que a avaliação está avançando nas instituições públicas brasileiras. Já está presente há mais tempo na iniciativa privada e agora é implantada na área pública, ainda de forma mais pedagógica, o que é mais indicado, do que coercitiva como é praxe na iniciativa privada.

Como encaminhamentos, vamos submeter recurso assim que o documento formal chegar ao Barros. E solicitaremos reunião com a Reitoria, pois há uma divida histórica de recursos dos Ministérios da Educação e da Saúde quanto a uma série de políticas, inclusive de reposição de docentes na área da saúde, extremamente desigual em relação aos outros centros do Brasil. O Pará conta hoje com mais de 8 milhões de habitantes e seu perfil epidemiológico não é dos melhores.

Ou seja, temos muito a reivindicar e muito a fazer também como dever de casa.

Cordialmente,

Prof. Pedro Paulo Freire Piani

Atual coordenador de atividades de acadêmicas do Hospital Universitário João de Barros Barreto.

Anônimo disse...

A EBSERH NAO VAI ASSUMIR?