Luciano Corado dos Reis relata também que em
Redenção o envelope que continha as provas para o cargo de oficial de Justiça
avaliador chegou à sala 002 da Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã
Eunice violado. Na lateral do envelope havia uma abertura de aproximadamente 15
centímetros. Face a recusa da fiscal em registrar em ata a denúncia de
evidência de violação do envelope, foi feito um registro em vídeo, por celular.
O incidente foi contornado pela coordenação do concurso, na própria sala de
aula. Ora, trata-se de ocorrência gravíssima, que põe em
dúvida toda a lisura do concurso”, acentua o denunciante. “Em que momento essa
abertura foi feita? O material tem que ser resistente, portanto, acidente não
foi! E se alguma prova de lá foi retirada e alguns ou centenas de candidatos
tiveram acesso à prova, que depois foi colocada de volta, sem que ninguém
percebesse?”, questiona.
Luciano Corado dos Reis também questiona que em
concurso da magnitude do realizado pelo TJ do Pará, com mais de 85 mil
candidatos, o edital não contemple regras basilares para assegurar a lisura.
Como, por exemplo, a prerrogativa dos candidatos examinarem os envelopes
contendo as provas juntamente com os fiscais. “Os fiscais não estavam obrigados
a mostrar aos candidatos que os envelopes contendo as provas estavam
devidamente lacrados, e não o fizeram na maioria das salas”, observa.
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