Depois
da sondagem realizada na RMB, a Região Metropolitana de Belém, divulgada na
terça-feira passada, 2, o Instituto Veiga
Consultoria e Pesquisa volta ao proscênio neste domingo, 7, agora com uma
pesquisa sobre intenção de voto no Pará, de suposta abrangência estadual. De
parca credibilidade, ambas as pesquisas foram trombeteadas pelo Diário do Pará, o jornal do grupo de
comunicação da família do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no
Estado, do qual é filho e herdeiro político Helder Barbalho, o candidato da
legenda peemedebista ao governo estadual. Em ambas as pesquisas Helder abre uma
respeitável vantagem sobre o governador Simão Jatene, do PSDB, que postula a
reeleição, com o acintoso apoio do grupo de comunicação da família Maiorana,
inimiga figadal dos Barbalho, com os quais trava uma disputa não só política,
mas também comercial.
Quanto ao Veiga Consultoria e Pesquisa, trata-se de um instituto
de fundo de quintal, de propriedade de Edir Veiga Siqueira, o dentista que também
se pretende cientista político e prosperou sob o tráfico de influência na UFPA,
a Universidade Federal do Pará, onde fez carreira como técnico de nível
superior, como odontólogo, e professor de Ciências Políticas, em horários
inconciliáveis. A pretexto de “grave patologia clínica na coluna serviçal
(osteofitose)”, que poderia deixá-lo tetraplégico, ele foi desobrigado de
permanecer exercendo as funções de odontólogo e removido do Centro de Ciências
da Saúde para o Hospital Universitário Betina Ferro de Souza, onde jamais foi
visto, embora embolsando mensalmente R$ 14 mil mensais, como técnico de nível
superior.
Lesar o erário, convém sublinhar, tornou-se desde cedo uma
especialidade de Edir Veiga Siqueira. Nos anos 80 do século passado, ainda bem
jovem e exibindo uma carência que estimulava a comiseração, da qual tanto
valeu-se para ascender profissionalmente, ele fez um tour pela Europa, às
custas da UFPA, para fazer proselitismo político a favor do PT, e acabou
defenestrado do partido sob a pecha de corrupto. Na época ele foi acusado de ter
embolsado o dinheiro de uma coleta, para cobrir despesas de campanha, quando as
eleições já tinham sido realizadas no Brasil.
CENSURADO... Edir Veiga Siqueira encontrou no corporativismo da UFPA um terreno
fértil para suas tramoias. E na capacidade de despertar a comiseração, a pretexto
de sua origem humilde, pavimentou sua ascensão funcional, com o oportunismo
próprio dos alpinistas sociais. Mais que isso, muito mais, ele valeu-se da
omertà acadêmica para perpetrar suas empulhações, como não cumprir integralmente
ou simplesmente sequer cumprir sua jornada de trabalho diária como servidor de
nível superior da UFPA, na condição de odontólogo, para melhor dedicar-se ao
magistério, como professor de ciência política.
4 comentários :
Este sujeito não faz nada na UFPA! Estava ou ainda está lotado no Bettina, lesando o erário público! Alô Ministério Público Federal!
É muito estranho mesmo esse instituto publicar uma pesquisa com esses hiatos metodológicos.Faz crer em estranhos arranjos em favor de quem patrocina.
A UFPA se tornou um antro de curriolas politicas, a ultima coisa que se faz por lá é trabalhar, todos os funcionários gritam por greve, porém, uma pequena minoria exerce suas funções plenamente.
Huuuummm, sei não! Mas é estranho a Justiça Eleitoral IMPUGNAR pesquisa do "famoso" IBOP, por suspeitas contundentes de FRAUDES e não fazer o mesmo com as da VEIGA.
É... parece q eu vi um "gatinho! hehehehehehehehehehehehehehehehehehehhehehehehehehehehehehe....
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