Ocorrida
quase um ano e meio depois dele próprio ter cobrado, formal e informalmente, a
revogação do decreto legislativo nº 04/2012, que trata do
projeto do PCCR da Alepa, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da
Assembleia Legislativa do Pará, a manifestação do promotor de Justiça Domingos
Sávio Alves de Campos coloca em xeque o procurador-geral de Justiça, Marco
Antônio Ferreira das Neves. Autoritário e inescrupuloso, e por isso etiquetado
de Napoleão de Hospício, na esteira
dos seus planos de continuísmo Neves atrelou o MPE, o Ministério Público do
Estado do Pará, ao governo Simão Jatene, inclusive tentando penalizar
professores em greve, na contramão de decisão do STF, o Supremo Tribunal
Federal, no visível empenho de poupar o governador tucano de desgaste político.
Ele também estabeleceu uma relação promíscua com o presidente da Alepa,
deputado Márcio Miranda (DEM), para viabilizar benesses – como o auxílio-moradia e a conversão de licenças e férias em pecúnia – para
procuradores e promotores de Justiça, de modo a cooptá-los e pavimentar sua
recondução ao cargo.
Mais recentemente Neves articulou com
Miranda a aprovação, pela Alepa, de um ruidoso trem da alegria - o
projeto de lei que cria 206 cargos comissionados no MPE, com atribuições
parcamente definidas. No colégio de procuradores, ele repeliu peremptoriamente
a proposta de que esses 206 cargos fossem preenchidos mediante concurso
público. Tanto empenho do procurador-geral de Justiça em manter como
comissionados esses 206 cargos que deverão ser criados, somado ao empenho do
deputado Márcio Miranda em assegurar a aprovação do projeto de lei, torna
verossímil a versão segundo a qual uma cota dos novos cargos será destinada a
indicados pelos deputados que votaram a favor da proposta.
2 comentários :
Ele não vai fazer nada. Lembram do envolvimento do Megale nas fraudes da ALEPA? Pois é, o PGJ pediu arquivamento da representação criminal feita pelo promotor Arnaldo Azevedo, dizendo que o deputado Megale nada fez de errado, como se assinar 9 cheques da ALEPA para pagar despesas fantasmas para funcionário do próprio gabinete do deputado, não fosse nada.
17:04, acrescenta aí a perda de prazo para recorrer da decisão da pedofilia daquele deputado que dispensa apresentações e que pagou 6 milhões para o advogado Marcio Tomaz Bastos, vir à Belém, de jatinho, conseguir a absolvição. Explica mais essa PGJ. Explica.
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