Castelo Branco: lapso que favoreceu o engodo dos Maiorana. |
O imbróglio da divulgação pelo jornal O Liberal da pesquisa do Ibope sobre
intenção de voto, com ostensivos indícios de fraude, em claro desafio à Justiça
Eleitoral, evidencia não só o descrédito do Judiciário paraense, como o desdém pelos
postulados democráticos por parte da tucanalha,
a banda podre do PSDB, e seus ilustres parceiros, o grupo de comunicação da
família Maiorana. O álibi esgrimido, segundo o qual a liminar sustando a
divulgação da sondagem sob suspeita de fraude teve como destinatária a TV
Liberal, que encomendara a pesquisa, não elide o caráter doloso da sua
divulgação por O Liberal, tanto mais porque
o jornal integra o mesmo grupo de comunicação do qual faz parte a TV Liberal.
Convém sublinhar ainda, a propósito, que
soa inusitado o juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco, a quem coube conceder a
liminar, não estender a proibição de divulgá-la aos demais veículos de
comunicação, diante das robustas evidências de fraude. Trata-se de um lapso que
configura-se suspeito, suspeitíssimo, diante das notórias e amistosas relações do
magistrado com os Maiorana, como ilustra o registro feito por O Liberal sobre as comemorações pelos 15
anos da filha do juiz, com direito a foto deste com Ronaldo Maiorana. Castelo
Branco, recorde-se, é o mesmo magistrado que passou grande parte dos dois
mandatos de Duciomar Costa como prefeito de Belém julgando contenciosos
envolvendo a administração do nefasto Dudu,
que instalara a mulher do juiz, Patricia Dias Barbosa Castelo Branco, em um
aprazível DAS, sem que a distinta madame exibisse um currículo compatível com o
lucrativo cargo comissionado no qual se aboletou.
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