Ricardo Albuquerque da Silva, o Dick Crazy, detido dirigindo bêbado, o que ele, cinicamente, nega. |
Uma aventura processual, no limite da
molecagem, própria de quem a ninguém respeita, porque não respeita a si próprio
e sequer honra a calça que veste, porque, se assim o fizesse, admitiria o
deslize e trataria de se desculpar por transgredir a lei, da qual em tese é
fiscal. Assim pode ser resumida a ação penal movida contra mim pelo procurador
de Justiça Ricardo Albuquerque da Silva, vulgo Dick Crazy (codinome que incorporou quando jovem e que a ele aderiu, significando em português Pau Louco), cuja audiência de instrução e julgamento será realizada nesta
quarta-feira, 2, na 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém, pela qual
responde a juíza Haila Haase de Miranda. O estopim do contencioso foi o Blog do Barata ter registrado, em 2011, que Silva
fora flagrado, em uma blitz da PRF, a Polícia Rodoviária Federal, dirigindo
bêbado, em um episódio registrado em imagens sonorizadas
por reportagem da TV Liberal, levadas ao ar nas duas edições diárias do Jornal
Liberal (Leia aqui). O vídeo da reportagem da TV Liberal exibindo a
detenção de Silva, por dirigir alcoolizado, foi inclusive reproduzido pelo Blog do Barata (Veja aqui). A
despeito das imagens, que falam por si, e do depoimentos de um dos policiais
rodoviários federais, ouvido pela reportagem da TV Liberal, Silva, exibindo um
cinismo de corar anêmico, nega ter sido flagrado dirigindo embriagado. No que revelador
do seu caráter, Silva primeiramente processou uma cunhada, a quem acusou de
forjar o flagrante, em uma ação que, de tão graciosa, não prosperou. Posteriormente,
o procurador de Justiça pinguço investiu contra mim, ajuizando ações civil e
criminal. Covarde, além de cínico, ele não teve coragem moral, porém, de ajuizar nenhuma ação contra a TV Liberal, que é
afiliada da Rede Globo de Televisão, e O Liberal, o segundo jornal de
maior tiragem do Pará.
Na época
corregedor substituto do Ministério Público Estadual, apesar das inocultáveis
evidências de embriaguez exibidas quando foi detido pela PRF, ele acabou
inocentado, por insondáveis mistérios divinos, certamente reforçados pelos
atalhos do corporativismo e do tráfico de influência. O que evidencia a
litigância de má-fé, no caso de Silva, é a desfaçatez do procurador de Justiça
em insistir em alegar tratar-se de balela a acusação de ter sido flagrado dirigindo
bêbado, a despeito das imagens exibidas na reportagem da TV Liberal. Isso
certamente justifica a ironia com a qual trata o assunto o advogado Cadmo
Bastos de Melo Júnior – um profissional de competência, probidade e experiência
reconhecidas – ao fazer minha defesa na ação criminal. Diante das imagens da reportagem da TV Liberal, cuja cópia do vídeo foi
anexada ao processo, Cadmo Bastos Melo Júnior é incisivo. “No vídeo podemos
todos constatar dois detalhes absolutamente precisos e induvidosos de qual era
a condição que a pretensa vítima apresentava naquele momento. A primeira, de
facílima observação, é que ele caminha trôpego ao sair de seu automóvel do lado
do motorista, o que confirma que era ele quem dirigia o veículo, onde também se
constata que ele tinha a voz embrulhada, embargada mesmo, denotando que ele
estava sob efeito de alguma substância entorpecente naquele lugar e naquele
momento, presumivelmente alcóolica”, acentua, cáustico. “A segunda, e essa é a
mais aterradora para alguém que possui o status socialmente relevante de ‘procurador
de Justiça’, e, portanto, deveria dar o exemplo de conduta pessoal que a
liturgia do seu cargo exige, e que vem concretamente confirmar a primeira, é
que ele saiu de seu automóvel portando em sua mão direita uma garrafa de, de,
de….. whisky!”, ironiza o advogado.
No
curso da ação, emergiu, despudoradamente, o corporativismo que conspira contra
a credibilidade do Ministério Público Estadual. Em uma interferência indébita,
com a clara intenção de cercear a minha defesa, o representante do MPE, um certo
de Izaías sei lá das quantas, manifestou-se contrário a que fossem ouvidos os
policiais rodoviários federais que detiveram Silva e que fosse solicitado a TV
Liberal o vídeo da reportagem sobre o flagrante do procurador de Justiça
dirigindo bêbado. Na graciosa ilação do tal promotor de Justiça, a solicitação
do meu advogado teria a intenção de procrastinar o desfecho da ação judicial.
Nada mais emblemático do valhacouto da iniquidade no qual tornou-se o MPE.
4 comentários :
Num país em que se deixa preso um menino que carregava uma perigosa garrafa de desinfetante e deixa solto filho de desembargadora e esse tipo ai de "homi da lei" O que esperar! Cuidado com essa gente aí! São capazes de provar que quem dirigia o carro embriagado era tu e os guardas rodoviários não existem e QUE o bebum estava naquele momento viajando e tu mandaste os repórteres seguir todo mundo e o prédio do ministério público é na verdade um portal que vai dar nos fundos da casa do bebum! Ah!e a bebida alcoólica não é alcoólica só porque tem álcool! Vão te prender por causa da bebida.. do outro!
Tenho dito!
Será que a corregedoria do chinfrim Mp apurou a conduta do procurador " BEBUM"? Kkkkkkkk
As pessoas civilizada em qualquer lugar do mundo resolvem suas desavenças na Justiça. Não vejo nenhum desvio nisso. Vamos aguardar a sentença. Se ocorreu alguma ofensa, o responsável pela mesma tem o dever de reparar o ofendido. É assim que funciona no mundo inteiro!
E o ze continua na vadiagem kkkkkkkkkkkkk , so ir na copa
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