Patética. Esta é a melhor definição para a
postura de bad boy suburbano exibida pelo procurador de Justiça Ricardo Albuquerque da Silva, vulgo Dick Crazy (codinome que adotou quando jovem e que a ele aderiu, significando em português Pau Louco), na audiência de instrução e
julgamento realizada na manhã desta quarta-feira, 2, na 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém. Quem responde pela 5ª
Vara do Juizado Especial Criminal de Belém é a juíza Haila Haase de Miranda, a mesma
que condenou-me na ação movida pelo então procurador-geral de Justiça Marcos
Antônio Ferreira das Neves, conhecido como Napoleão
de Hospício por seu mandonismo e protagonista de uma gestão pontuada por
denúncias de malfeitos (Leia aqui),
tratado com deferência servil pela magistrada (Leia aqui), que ignorou solenemente decisão do STF, o Supremo
Tribunal Federal, que protege a liberdade de imprensa (Leia aqui). Silva, o Dick
Crazy, é o procurador de Justiça flagrado em 2011 pela PRF, a Polícia
Rodoviária Federal, dirigindo bêbado, em episódio noticiado pela TV Liberal,
que inclusive filmou o flagrante, em reportagem exibida nas duas edições do
telejornal Liberal (Veja aqui), em imbróglio repercutido pelo Blog do Barata. Depois
disso, ele processou uma cunhada, acusando-a de ter forjado o flagrante, e em
seguida – provavelmente em conluio com o então procurador-geral de Justiça
Marcos Antônio Ferreira das Neves - ajuizou contra mim ações civil e criminal,
acusando-me de injúria, difamação e calúnia. Graciosamente, com um cinismo
capaz de corar anêmico, o procurador de Justiça bebum nega ter sido flagrado pela
PRF dirigindo bêbado, na contramão da reportagem exibida pela TV Liberal, na qual desponta com a voz pastosa própria de embriagado. Poltrão, Silva não moveu nenhuma ação contra a TV Liberal e o jornal O Liberal.
Na audiência de
quarta-feira, 2, Silva mandou toda e qualquer noção de decoro às favas e levou
sua prepotência ao paroxismo, ao pretender ausentar-se da audiência, em busca,
pela 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém, de um promotor de Justiça,
embora nenhum tenha sido formalmente designado, na ausência da promotora de
Justiça Bethânia Maria da Costa Corrêa, que se absteve de participar do processo,
segundo revelou na ocasião a juíza Haila Haase de Miranda. O enérgico protesto
do meu advogado, Cadmo Bastos Melo Júnior – um profissional de competência,
probidade e competência comprovadas -, fez naufragar a ideia de jerico do
procurador de Justiça pinguço. A partir daí emergiu o bad boy suburbano que habita em Silva, só
explicável por desvio de caráter, possivelmente potencializado pela ausência das figuras paterna e materna, além da excessiva condescendência da tia que tão desveladamente a ele se dedicou. A partir da intervenção de
Cadmo, o procurador de Justiça, na visível tentativa de intimidá-lo, passou a encará-lo e fazer caretas, em um
comportamento digno de cafajeste de periferia ou mais compatível com faniquito
de enrustido que reluta em sair do armário. Previsivelmente incomodado com o
comportamento impertinente de Silva, o advogado tratou de admoestar o procurador
de Justiça, cobrando-lhe respeito, em um bate-boca no qual Cadmo etiquetou
Silva de “rábula”. Possivelmente para exibir-se para a advogada pela qual se
fez acompanhar, Silva pôs-se de pé, desafiando Cadmo a impedi-lo de assim
fazer, como se isso estivesse em questão, quando o questionamento do advogado
foi da pretensão do procurador de ausentar-se da audiência para designar, por
conta própria e sem autorização formal, um promotor de Justiça que
eventualmente se encontrasse na 5ª Vara do Juizado
Especial Criminal de Belém. Nessa altura, Cadmo retorquiu que poderia até abrir
a porta, o que fez Silva – reconhecidamente poltrão, quando tem sua arrogância
confrontada – arrefecer em seu piti, talvez temendo que se tratasse de um
convite subliminar para os dois resolvessem o confronto mano a mano. Depois
disso, chamado à sala de audiência pela juíza Haila Haase de Miranda, um
promotor de Justiça, Luis Cláudio, com outras 10 audiências agendadas, reiterou que não
poderia acompanhar a audiência sem uma designação formal para tanto, deixando
Silva visivelmente contrariado. Ao fim e ao cabo, a continuidade da audiência
foi marcada para as 10 horas de 20 de outubro próximo.
Encerrado a audiência,
Ricardo Albuquerque da Silva, vulgo Dick
Crazy, preferiu ficar abrigado na sala, talvez temendo encontrar-se com
Cadmo Bastos Melo Júnior fora da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém
e sem a proteção do rigor do rito processual. Como menino mimado, temendo uma reprimenda, ele optou por apegar-se à barra da saia da sua advogada, ao final da audiência.
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