Walmir: "Sua ausência será sentida. Sempre", assinala o jornalista João Elysio Guerrreiro de Carvalho ao blog. (Foto Amazônia Jornal) |
A propósito do prematuro desaparecimento do
jornalista Walmir Botelho D’Oliveira, certamente um dos grandes nomes do
jornalismo brasileiro, reproduzo os comentários dos jornalistas João Elysio Guerreiro
de Carvalho e Agenor Garcia, aos quais se soma o de José de Arimatéia Rocha, este
contemporâneo do diretor de O Liberal
no Colégio Paes de Carvalho.
DE JOÃO ELYSIO GUERRREIRO DE CARVALHO:
Meu amigo Barata,
A abordagem que você
fez sobre o Walmir foi impecável.
Quase nada resta a
acrescentar.
Feliz de quem
conviveu com ele.
Tive esse
privilégio, tanto na redação de O Liberal quanto nas
rodadas de cerveja, onde ele também respirava jornalismo e ensinava o caminho
das pedras, que poucos conhecem.
Sua ausência será
sentida.
Sempre.
DE JOSÉ DE ARIMATÉIA ROCHA:
Fomos colegas no
tradicional Colégio Estadual Paes de Carvalho(1966...) onde Walmir já se
destacava pela inteligência, educação refinada, cultura geral , uma redação
irretocável , simplicidade franciscana, sem subserviência. Lamento que só hoje,
dia 06, agora pela manhã tenha tomado conhecimento do falecimento do caro
Walmir. Resta-nos resignação, rogando ao bom Deus que tenha dispensado a ele,
na sua chegada em seu Reino,o tratamento digno de um ser humano na mais ampla
acepção do termo. E nós, seus "velhos" companheiros do Paes de
Carvalho e da Tribuna Estudantil, onde pontificava também o ABC - Antônio
Batista Campos, ergueremos preces ao Supremo Senhor dos Mundos, rogando
resignação aos familiares do agora saudoso Walmir. Descansa em paz, meu caro
"companheiro" e nos aguarda que um dia nos reencontraremos e quem
sabe reeditaremos a Tribuna Estudantil tão disputada na década de
"chumbo".
Caro
Tito,
Seu comentário, lamentavelmente
informando o falecimento do Walmir Botelho D'Oliveira, fique certo,
comoveu a todos, notadamente aqueles que privaram, ainda na juventude, da
amizade dele. Vc, diga-se de passagem , é um outra inteligência privilegiada.
Um abraço fraterno.
DE AGENOR GARCIA:
Caro Augusto,
O Grupo Cena Aberta
fez reunião de pauta para discutir a nova montagem, sugerida por Luiz Octávio,
e o nome era Zumbi. Queria uma completa e moderna produção.
Afonso Klautau foi chamado para a direção,Cleodon Gondim, para o velho Zumbi e
Henrique da Paz, o jovem Zumbi. Na direção musical, Veveco. Eu fazia parte do
grupo, como aprendiz de iluminação, ficando com a divulgação e feitura das
artes (cartazes, ingressos, folderes e texto encadernados para cada ator).
Antonio Natsuo foi convidado e fez a arte principal. Walmir a arte final, que
se transformou no mais belo cartaz de peça teatral montada naqueles dias.
Saudades de Walmir.
Ele bebia conosco numa mercearia em Canudos, do velho Julio. E quando ele
estava lá, todos bebiam. Riam muito, jogavam sinuca e comiam tira-gosto de
mortadela.
Abraços,
Agenor Garcia.
No que me diz respeito, agradeço as
palavras generosas de João Elysio e José de Arimatéia, cabendo apenas uma
retificação: Tito Barata, com o qual eu sou por vezes confundido, é o mais novo
dos filhos de Ruy Barata com dona Norma Barata, ambos já falecidos. Eu sou filho de
Odmar Barata, médico, também já falecido e que vinha a ser primo de Ruy Barata.
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