terça-feira, 7 de julho de 2015

WALMIR BOTELHO D’OLIVEIRA - Testemunhos

Walmir: "Sua ausência será sentida. Sempre", assinala o jornalista
João Elysio Guerrreiro de Carvalho ao blog. (Foto Amazônia Jornal)

A propósito do prematuro desaparecimento do jornalista Walmir Botelho D’Oliveira, certamente um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, reproduzo os comentários dos jornalistas João Elysio Guerreiro de Carvalho e Agenor Garcia, aos quais se soma o de José de Arimatéia Rocha, este contemporâneo do diretor de O Liberal no Colégio Paes de Carvalho.

DE JOÃO ELYSIO GUERRREIRO DE CARVALHO:

Meu amigo Barata,

A abordagem que você fez sobre o Walmir foi impecável.
Quase nada resta a acrescentar.
Feliz de quem conviveu com ele.
Tive esse privilégio, tanto na redação de O Liberal quanto nas rodadas de cerveja, onde ele também respirava jornalismo e ensinava o caminho das pedras, que poucos conhecem.
Sua ausência será sentida.
Sempre.

DE JOSÉ DE ARIMATÉIA ROCHA:

Fomos colegas no tradicional Colégio Estadual Paes de Carvalho(1966...) onde Walmir já se destacava pela inteligência, educação refinada, cultura geral , uma redação irretocável , simplicidade franciscana, sem subserviência. Lamento que só hoje, dia 06, agora pela manhã tenha tomado conhecimento do falecimento do caro Walmir. Resta-nos resignação, rogando ao bom Deus que tenha dispensado a ele, na sua chegada em seu Reino,o tratamento digno de um ser humano na mais ampla acepção do termo. E nós, seus "velhos" companheiros do Paes de Carvalho e da Tribuna Estudantil, onde pontificava também o ABC - Antônio Batista Campos, ergueremos preces ao Supremo Senhor dos Mundos, rogando resignação aos familiares do agora saudoso Walmir. Descansa em paz, meu caro "companheiro" e nos aguarda que um dia nos reencontraremos e quem sabe reeditaremos a Tribuna Estudantil tão disputada na década de "chumbo".

Caro Tito,

Seu comentário, lamentavelmente informando o falecimento do Walmir Botelho D'Oliveira, fique certo, comoveu a todos, notadamente aqueles que privaram, ainda na juventude, da amizade dele. Vc, diga-se de passagem , é um outra inteligência privilegiada. Um abraço fraterno.

DE AGENOR GARCIA:

Caro Augusto,

O Grupo Cena Aberta fez reunião de pauta para discutir a nova montagem, sugerida por Luiz Octávio, e o nome era Zumbi. Queria uma completa e moderna produção. Afonso Klautau foi chamado para a direção,Cleodon Gondim, para o velho Zumbi e Henrique da Paz, o jovem Zumbi. Na direção musical, Veveco. Eu fazia parte do grupo, como aprendiz de iluminação, ficando com a divulgação e feitura das artes (cartazes, ingressos, folderes e texto encadernados para cada ator). Antonio Natsuo foi convidado e fez a arte principal. Walmir a arte final, que se transformou no mais belo cartaz de peça teatral montada naqueles dias.
Saudades de Walmir. Ele bebia conosco numa mercearia em Canudos, do velho Julio. E quando ele estava lá, todos bebiam. Riam muito, jogavam sinuca e comiam tira-gosto de mortadela.
Abraços,

Agenor Garcia.


No que me diz respeito, agradeço as palavras generosas de João Elysio e José de Arimatéia, cabendo apenas uma retificação: Tito Barata, com o qual eu sou por vezes confundido, é o mais novo dos filhos de Ruy Barata com dona Norma Barata, ambos já falecidos. Eu sou filho de Odmar Barata, médico, também já falecido e que vinha a ser primo de Ruy Barata.

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