Um dos notáveis dons do ser humano é ter inteligência para aprender com a adversidade e sair dela maior do que entrou. Quem desperdiça essa dádiva joga fora um pedaço de si.
A reflexão vem a propósito da postura do atual presidente nacional da OAB, a Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Júnior, o Ophirzinho (foto), diante do imbróglio protagonizado por Jarbas Vasconcelos do Carmo, o do Carmo, do qual já foi o avalista eleitoral.
Como lhe é próprio, diante das suspeitas de falcatruas que pesam contra do Carmo, Ophirzinho optou por fazer cara de paisagem. Embora seja o responsável direto pelo arranjo que permitiu a do Carmo tornar-se presidente da seccional do Pará.
Diante dos seus antecedentes e da ausência de brilho intelectual, do Carmo sempre esteve a uma distância abissal dos prerrequisitos indispensáveis ao cargo de presidente da OAB no Pará. Mas incontido, no limite da insanidade, Ophirzinho incorreu em um erro crasso, ao sobrepor suas ambições pessoais aos interesses da OAB, dela servindo-se, quando deveria servi-la. Ele atropelou aliados históricos e elegeu do Carmo, em troca do apoio da oposição para tornar-se presidente nacional da Ordem.
Jarbas Vasconcelos do Carmo jamais teve cacife para eleger-se presidente da OAB, sem um forte avalista, como é o caso de Ophirzinho. É tão parca a credibilidade de do Carmo entre os advogados, que quando disputou pela primeira vez a presidência da seccional da OAB, ele quase não conseguia formar a chapa. Por isso a inclusão, na chapa, de advogados que simplesmente emprestaram seus nomes, para viabilizar a candidatura de do Carmo.
Um comentário :
Esse cidadão, junto com os maioranas, ainda tiveram a cara de pau de participar da marcha contra corrupção. É muita cara de pau. É o maior marajá do estado do Pará.
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