quinta-feira, 9 de agosto de 2012

CENSURA – Patrimonialismo recorrente

        Nádia Khaled Porto é um subproduto do recorrente patrimonialismo sob o qual floresceram o maridão, Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e dois dos irmãos do ex-deputado, hoje secretário estadual de Obras – Jarbas Pinto de Souza Porto e Raul Pinto de Souza Porto. E como a promiscuidade entre o público e o privado é fatalmente deletéria, ambos, Jarbas e Raul, acabaram sob suspeitas nada edificantes.
        Jarbas Pinto de Souza Porto (foto) é suspeito de coonestar as falcatruas ocorridas na Alepa, da qual é subsecretário legislativo, cargo no qual se aboletou na gestão do tio ilustre, Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, como presidente da Assembleia Legislativa. Ele figura como réu em uma ação civil pública, por improbidade administrativa, juntamente com o ex-presidente da Alepa, o ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), e o hoje deputado federal Miriquinho Batista (PT), ex-1º secretário da Assembléia Legislativa do Pará. Movida pelo Ministério Público Estadual, representado pelo promotor de Justiça Nelson Medrado, a ação resulta do Diário Oficial da Alepa não ter circulado externamente durante toda a administração de Juvenil como presidente da Casa, que se estendeu de 2007 a 2011. A despeito dos malabarismos semânticos, esgrimidos para inocentá-lo, as evidências conspiram contra Jarbas Pinto de Souza Porto.
        Quanto a Raul Pinto de Souza Porto, nem o prestígio em Brasília do tio-avô, o ex-senador Jarbas Passarinho, coronel da reserva do Exército, conseguiu poupá-lo de ser preso e algemado pela Polícia Federal, em 2007. Ele é acusado de participar do esquema de recebimento de propina para favorecer madeireiras locais, quando secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.

3 comentários :

Anônimo disse...

Sem contar que ele era uma especie de Eminencia Parda do Juvenil, pois ficava com todas as matéria para publicações no Diário Legislativo e algumas eram marcadas para não serem publicadas no Semanário, mensal, trimestral e chegou até seis meses as publicações n'aquela Casa de Leis para serem publicadas no famoso Diário e a posteriori serem trancafiadas em um cofre que existe ou existia na sub-secretaria, onde a policia não chegou a vasculhar.
Seria demitido a bem do serviço publico por prevaricação, etc.....

Anônimo disse...

E esses ladrões continuam a posar nas colunas sociais do liberal e diário do pará, cujos donos, são da mesma laia, e além de várias afinidades, ambos roubaram dinheiro público.

Anônimo disse...

Até quando eles pensam que isso vai protegê-los? Kadafi, cuja ditadura perdurou por mais de 40 anos, e que censurava todas as notícias que entravam no país, caiu, por força das noticias de corrupção que rolavam nas redes sociais, imagine aqui, onde blogs como este, que corajosamente, apesar de todo tipo de censura por divulgar a verdade, expondo toda a podridão EM TODAS as instituiçõs, começa a ser bastante divulgado, até na feira de livre de Bragança, por pessoas rudes e ignorantes?