quinta-feira, 9 de agosto de 2012

CENSURA – Despautério togado

        Sob esse cenário, soa graciosa a tutela antecipada, concedida pela juíza Ana Lúcia Bentes Lynch, da 2ª Vara do Juizado Especial, proibindo-me de voltar a tratar sobre Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e Nádia Khaled Porto. Trata-se na renovação da ignominiosa censura prévia judicial, sem amparo na Constituição Federal, como evidenciou a juíza Marisa Belini de Oliveira, então respondendo pela 10ª Vara do Juizado Especial Cívil, em contencioso semelhante ao que travo com Quinzinho e Nádia Khaled Porto. Na ocasião, Marisa Belini de Oliveira observou que a censura prévia judicial não encontra amparo legal, porque afronta a liberdade de imprensa e o direito constitucional de informação, bem como o exercício da profissão do jornalista.
        A juíza Marisa Belini de Oliveira foi categórica ao repelir a lambança de Karla Assef Santiago, conciliadora lotada na 7ª Vara do Juizado Especial Cívil de Belém. Em revide a críticas que lhe fiz, por sua postura tendenciosa, Karla Assef Santiago move uma ação judicial contra mim, a pretexto de supostos danos morais, postulando uma indenização no valor de 40 salários mínimos, hoje equivalentes a R$ 24.880,00, ao lado de um vasto elenco de exigências. No desdobramento da ação judicial, a conciliadora pretendeu dentre outras coisas, em um amplo leque de restrições, que eu ficasse proibido de fazer qualquer comentário a seu respeito, em um interdito proibitório digno dos verdugos a serviço da ditadura militar, nos tempos sombrios do AI-5, O Ato Institucional nº 5, de cujo serviço sujo hoje se encarregam os esbirros togados.

3 comentários :

Anônimo disse...

Já não basta o que esses safados roubam do povo, ainda querem mais de pessoas que empunham a bandeira do povo contra a bandidagem instalada em TODOS OS ÓRGÃOS PÚBLICOS DESTE ESTADO. E tudo embalado com a conivência do podre judiciário.

Anônimo disse...

Talvez eles se mirem no stf, onde o ingresso se dá através de indicações politicas. E haja impunidade para os ladrões do dinheiro público. Realmente uma vergonha.

Anônimo disse...

Uma pergunta que não quer calar: quantos ladrões que desviaram (a palavra correta é essa, rico não rouba, desvia) dinheiro público estão presos neste estado? Porque será?