A ação judicial movida por Joaquim Passarinho Porto de Souza Porto, o Quinzinho, e Nádia Khaled Porto, postulando manter o Blog do Barata sob a censura prévia judicial, apenas ratifica a tradição da família, célebre por, despudoradamente, fazer carreira sob o autoritarismo, inclusive mandando às favas os escrúpulos. Tal qual fez o ilustre tio-avô, Jarbas Passarinho (foto), como um dos signatários do famigerado AI-5, o Ato Institucional nº 5, que lançou o Brasil na escuridão dos anos de chumbo, com a supressão das liberdades democráticas e a institucionalização da prisão arbitrária, tortura e morte como política de Estado. Feita a justa ressalva de que soa inimaginável associar o nome de Jarbas Passarinho a qualquer denúncia de corrupção.
O inusitado, na petição inicial que deflagra o contencioso e vagueia entre a estultícia e a má-fé, é que a revelação comentada pelo blog, assim como as considerações sobre os personagens centrais da tramóia - Quinzinho e Nádia Khaled Porto -, não são desmentidas. Diante da falta de consistência dos argumentos que esgrime, a obscura advogada do Casal 20 da pilhagem ao erário, uma tal de Rosana Tocantins, envereda pela tentativa de desqualificar-me e ao blog, valendo-se de adjetivações depreciativas, sem amparo em fatos, no sinuoso atalho de quem mede os demais pela sua própria régua.
De resto, soa para lá de patético, porque revelador da litigância de má-fé, Quinzinho e Nádia Khaled Porto valerem-se de um juizado especial, instância destinada não só para agilizar o julgamento de pequenas causas, mas sobretudo para facilitar o acesso à Justiça aos mais carentes. Conclui-se, assim, que ao distinto casal não basta protagonizar uma imoral e ilegal pilhagem ao erário. Até na hora da lambança, Quinzinho e Nádia Khaled Porto recusam-se a meter a mão no bolso e na bolsa, respectivamente. Com a desfaçatez dos parasitas, optam por mandar a conta para o sacrificado contribuinte. Tudo sob as bênçãos da máfia togada, formada pelos cúmplices retroativos da ditadura militar.
2 comentários :
É isso aí. IMPUNIDADE. Eis o motivo de tanto roubo do dinheiro público. A justiça é cega, surda e muda pros ladrões do colarinho branco. Já pros pobres que roubam, moto, celular, rápidos são julgado e condenados, enfiados nos presídios superlotados, e depois, prá descarrego de consciência, se mobilizam quando vazam notícias de espancamento.
Não adianta censurar, deixem de roubar o povo, e comecem a cumprir com as funções que lhe são delegadas com um MÍNIMO de DECÊNCIA e CARÁTER, ou breve o monstro que vocês estão construindo, vai se virar contra vocês, aí não vai ter retorno. O povo já chegou no limite, não aguenta mais tanta roubalheira e corrupção com o dinheiro suado de seus impostos.
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