Edson Ortiz: opção pela transparência na disputa pela reitoria... |
...da UFPA, a exemplo de Emmanuel Tourinho e tal qual... |
...João Weyl, outro que expôs suas propostas ao Blog do Barata. |
Os professores Edson Ortiz, ex-pró-reitor
de Administração, Emmanuel Tourinho, ex-pró-reitor de Pesquisa e Graduação, e
João Weyl, ex- vice-reitor
pró-tempore da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, três dos candidatos a reitor da UFPA, a
Universidade Federal do Pará, expuseram seus compromissos de gestão em
entrevistas ao Blog
do Barata, que serão publicadas a partir desta quarta-feira, 1º de junho.
Os demais candidatos optaram por não responder às pautas que lhes foram enviadas, ainda
que apenas Vera Jacob tenha antecipado ser refratária à ideia de conceder a
entrevista solicitada, a pretexto de estar “muito ocupada”. Antes de receber a pauta
de perguntas, Erick Pedreira não sugeriu qualquer objeção. A priori, Tourinho quis saber se suas respostas seriam publicadas
integralmente, recebendo as necessárias garantias nesse sentido, devidamente
honradas, como é tradição do Blog do Barata em relação aos seus entrevistados.
A transparência evidenciada por Edson Ortiz,
Emmanuel Tourinho e João Weyl e o mutismo no qual se refugiaram Erick Pedreira
e Vera Jacob condimentam o clima abrasivo sob o qual se desenrola a eleição do
novo reitor da UFPA, disputada sob recorrentes denúncias de golpismo,
legitimado pelo Consun, o Conselho Universitário, majoritariamente alinhado com
o ex-reitor Carlos Maneschy, a partir de uma interpretação considerada
casuística das normas que disciplinam a sucessão. Precipitada pela renúncia de
Maneschy - que deverá sair candidato a prefeito de Belém pelo PMDB, sob o
patrocínio do senador Jader Barbalho, o morubixaba do partido no Pará – e
conduzida a toque-de-caixa, a sucessão na UFPA é permeada por repetidas
acusações de favorecimento à candidatura de Emmanuel Tourinho, a serviço da
qual estaria a máquina administrativa, agora sob o comando de Horácio Schneider, o vice que tornou-se reitor,
para cumprir um mandato-tampão. Com mestrado e doutorado em ciências
biológicas, com formação nacional e internacional, o novo reitor é um
respeitado pesquisador, que como administrador notabilizou-se pelo profícuo
trabalho desenvolvido no campus de Bragança, do qual foi coordenador, depois de
ter sido chefe do Departamento de Genética em vários
períodos e pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFPA, no biênio
1985-1987. Para além das eventuais afinidades entre Maneschy e seu substituto imediato, a atual esposa de Schneider,
Iracilda Sampaio, uma respeitada pesquisadora, substituiu Tourinho na Pró-Reitoria
de Graduação e Pesquisa e é cotada para permanecer no cargo, caso o
ex-pró-reitor eleja-se reitor. Em versão que varre os bastidores, fala-se ainda que a Schneider seria destinada a Pró-Reitoria de Relações Internacionais, na eventualidade da eleição de Tourinho. Por isso, inclusive, a convicção pétrea dos
adversários deste de que, embora formalmente afastado da reitoria, Maneschy é um eleitor privilegiado, com cacife para interferir nos rumos da
sucessão e favorecer seu candidato.
Os bastidores da sucessão
na UFPA ainda incluem um condimento de perfídia, na esteira da forma pela qual
Maneschy atropelou eleitoralmente Edson Ortiz, ao ignorar solenemente a
candidatura do seu ex-pró-reitor de Administração, descrito, até então, como um
fiel escudeiro do ex-reitor. A opção de Maneschy por Tourinho, tal qual se deu,
provocou sequelas aparentemente irremediáveis na sua relação pessoal com Ortiz,
reforçando a imagem que a ele aderiu de arrivista incorrigível, desprovido de
princípios. Tanto mais porque, segundo seus críticos, a opção de Maneschy por
Tourinho seria determinada não só pelos méritos acadêmicos de seu candidato,
mas pelo perfil politicamente servil do ex-pró-reitor de Pesquisa e Pós
Graduação, ainda que no plano pessoal este cultive uma postura professoral, no
limite da soberba, disfarçada de bom-tom. Seja como for, para alguns Maneschy
teve a precaução de não queimar as caravelas em relação a Ortiz, o que
sinalizaria ao preservar incólume a equipe até recentemente comandada pelo
ex-reitor de Administração, o que inclui, especialmente, Luciano Nicolau da
Costa, diretor de contratos e convênios, um cargo vital na burocracia
acadêmica.
3 comentários :
prof. Luciano ganhou um CD-3, por ser aposentado, de Assessor Especial do Reitor, nomeado ainda pelo prof. Maneschy. A Diretoria de Contratos e Convênios, a partir dessa nomeação, ficou sem direção.
Corre nos corredores que ele é muito amigo de Maneschy, por isso permaneceu no cargo.
Esse é do partido da boquinha. É engenheiro eletrônico, mas só gosta de administrar contratos, estranho né???? Temos visto isso com muita frequência em Brasília.
Esse paraquedista do Nico Lau parece dentadura, vive atrás de boca. Dá um jacaré para ele se mancar. Vai passear longe da UFPA engenheiro administrador fracassado.
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