terça-feira, 31 de maio de 2016

UFPA – Candidatos a reitor expõem suas propostas, rebatem as críticas e revelam idiossincrasias ao blog

Edson Ortiz: opção pela transparência na disputa pela reitoria...

...da UFPA, a exemplo de Emmanuel Tourinho e tal qual...

...João Weyl, outro que expôs suas propostas ao Blog do Barata.
Os professores Edson Ortiz, ex-pró-reitor de Administração, Emmanuel Tourinho, ex-pró-reitor de Pesquisa e Graduação, e João Weyl, ex- vice-reitor pró-tempore da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, três dos candidatos a reitor da UFPA, a Universidade Federal do Pará, expuseram seus compromissos de gestão em entrevistas ao Blog do Barata, que serão publicadas a partir desta quarta-feira, 1º de junho. Os demais candidatos optaram por não responder às pautas que lhes foram enviadas, ainda que apenas Vera Jacob tenha antecipado ser refratária à ideia de conceder a entrevista solicitada, a pretexto de estar “muito ocupada”. Antes de receber a pauta de perguntas, Erick Pedreira não sugeriu qualquer objeção. A priori, Tourinho quis saber se suas respostas seriam publicadas integralmente, recebendo as necessárias garantias nesse sentido, devidamente honradas, como é tradição do Blog do Barata em relação aos seus entrevistados.
A transparência evidenciada por Edson Ortiz, Emmanuel Tourinho e João Weyl e o mutismo no qual se refugiaram Erick Pedreira e Vera Jacob condimentam o clima abrasivo sob o qual se desenrola a eleição do novo reitor da UFPA, disputada sob recorrentes denúncias de golpismo, legitimado pelo Consun, o Conselho Universitário, majoritariamente alinhado com o ex-reitor Carlos Maneschy, a partir de uma interpretação considerada casuística das normas que disciplinam a sucessão. Precipitada pela renúncia de Maneschy - que deverá sair candidato a prefeito de Belém pelo PMDB, sob o patrocínio do senador Jader Barbalho, o morubixaba do partido no Pará – e conduzida a toque-de-caixa, a sucessão na UFPA é permeada por repetidas acusações de favorecimento à candidatura de Emmanuel Tourinho, a serviço da qual estaria a máquina administrativa, agora sob o comando de Horácio Schneider, o vice que tornou-se reitor, para cumprir um mandato-tampão. Com mestrado e doutorado em ciências biológicas, com formação nacional e internacional, o novo reitor é um respeitado pesquisador, que como administrador notabilizou-se pelo profícuo trabalho desenvolvido no campus de Bragança, do qual foi coordenador, depois de ter sido chefe do Departamento de Genética em vários períodos e pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFPA, no biênio 1985-1987. Para além das eventuais afinidades entre Maneschy e seu substituto imediato, a atual esposa de Schneider, Iracilda Sampaio, uma respeitada pesquisadora, substituiu Tourinho na Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa e é cotada para permanecer no cargo, caso o ex-pró-reitor eleja-se reitor. Em versão que varre os bastidores, fala-se ainda que a Schneider seria destinada a Pró-Reitoria de Relações Internacionais, na eventualidade da eleição de Tourinho. Por isso, inclusive, a convicção pétrea dos adversários deste de que, embora formalmente afastado da reitoria, Maneschy é um eleitor privilegiado, com cacife para interferir nos rumos da sucessão e favorecer seu candidato.
Os bastidores da sucessão na UFPA ainda incluem um condimento de perfídia, na esteira da forma pela qual Maneschy atropelou eleitoralmente Edson Ortiz, ao ignorar solenemente a candidatura do seu ex-pró-reitor de Administração, descrito, até então, como um fiel escudeiro do ex-reitor. A opção de Maneschy por Tourinho, tal qual se deu, provocou sequelas aparentemente irremediáveis na sua relação pessoal com Ortiz, reforçando a imagem que a ele aderiu de arrivista incorrigível, desprovido de princípios. Tanto mais porque, segundo seus críticos, a opção de Maneschy por Tourinho seria determinada não só pelos méritos acadêmicos de seu candidato, mas pelo perfil politicamente servil do ex-pró-reitor de Pesquisa e Pós Graduação, ainda que no plano pessoal este cultive uma postura professoral, no limite da soberba, disfarçada de bom-tom. Seja como for, para alguns Maneschy teve a precaução de não queimar as caravelas em relação a Ortiz, o que sinalizaria ao preservar incólume a equipe até recentemente comandada pelo ex-reitor de Administração, o que inclui, especialmente, Luciano Nicolau da Costa, diretor de contratos e convênios, um cargo vital na burocracia acadêmica.

3 comentários :

Anônimo disse...

prof. Luciano ganhou um CD-3, por ser aposentado, de Assessor Especial do Reitor, nomeado ainda pelo prof. Maneschy. A Diretoria de Contratos e Convênios, a partir dessa nomeação, ficou sem direção.
Corre nos corredores que ele é muito amigo de Maneschy, por isso permaneceu no cargo.

Anônimo disse...

Esse é do partido da boquinha. É engenheiro eletrônico, mas só gosta de administrar contratos, estranho né???? Temos visto isso com muita frequência em Brasília.

Anônimo disse...

Esse paraquedista do Nico Lau parece dentadura, vive atrás de boca. Dá um jacaré para ele se mancar. Vai passear longe da UFPA engenheiro administrador fracassado.