Segue abaixo, na íntegra, a notícia do blog, sobre o imbróglio envolvendo o promotor de Justiça Franklin Lobato Prado:
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Mesmo garantida a inocência presumida ao eventual suspeito, soa no mínimo inusitado o silêncio da atual administração do Ministério Público Estadual diante das ilações que fatalmente emergem de três ações de cobrança movidas contra o promotor de Justiça Franklin Lobato Prado. A tramitação dos três processos está disponibilizada no site do TJ Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, e neles são cobrados vários cheques, o que, nas especulações de bastidores, associam o nome do promotor de Justiça a suposta prática de agiotagem.
É da prática da agiotagem, como se sabe, que quem pega o empréstimo obtido forneça cheque, ou cheques, como garantia do pagamento da dívida contraída. Ao mesmo tempo, um despacho do juiz João Batista Lopes do Nascimento sugere que a suposta prática de agiotagem pelo promotor de Justiça foi, ou pelo menos parece ter sido feita pela parte. “Fio como único ponto controvertido a origem lícita ou não dos créditos do autor, uma vez que o réu alega que são oriundos de prática criminosa que, se comprovado, obrigará o Juízo a acionar o Ministério Público e o Conselho Nacional do Ministério Público ante a gravidade das acusações”, assinala o magistrado. O que reporta, inevitavelmente, à ilação de que o beneficiário do empréstimo, quando cobrado na Justiça pelo promotor, tenha alegado a origem espúria e ilegal da dívida para, com isso, torná-la sem efeito.
Não seria o caso, para salvaguardar a imagem do Ministério Público Estadual e do próprio promotor de Justiça, a instituição tratar de apurar a grave suspeita suscitada? O silêncio, no caso, tisna a credibilidade do Ministério Público e do promotor Franklin Lobato Prado.
Um comentário :
barata me esplica e informa o porque de poupar um promotor que tem ligaçaõ com o crime organizado e sabe quem saõ os criminosos.
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