quinta-feira, 10 de novembro de 2011

GREVE – Direita, volver!

Nada mais ilustrativo da tentação totalitária que permeia a administração do governador tucano Simão Jatene que a coletiva que juntou, no CIG, o Centro Integrado de Governo, o secretário especial de Promoção Social, Nilson Pinto, o Nilsinho (foto, à esq.), e os secretários de Administração, Alice Viana, e de Educação, Cláudio Ribeiro, este no opaco papel de figurante, , além do procurador-geral do Estado, Caio Trindade. Depois de quase dois meses sem conseguir fazer avançar as negociações com os professores em greve, Nilsinho revelou-se rápido no gatilho ao vociferar ameaças de retaliação aos grevistas, em um papel digno de cúmplice retroativo da ditadura militar. Mais patético só mesmo Alice Viana, ao esgrimir o impacto na folha de pagamento do Estado com o pagamento do piso salarial dos professores, como se não fosse possível realocar recursos e inibir a pilhagem ao erário, na forma de gastos com a propaganda enganosa, com os quais a tucanalha compra o silêncio da grande imprensa no Pará.
É farto o leque de retaliações aos professores que insistirem em descumprir a decisão judicial que pôs fim à greve, segundo vociferou Nilsinho. Os professores contratados como temporários terão seus contratos rescindidos e serão substituídos imediatamente. Os professores efetivos terão os dias parados descontados e poderão responder a processos administrativos. Diretores de escolas que dificultarem o acesso de estudantes e professores às salas de aula também serão afastados. Ao final, só faltou a palavra de comando, digna da caserna: “Direita, volver!”

9 comentários :

Anônimo disse...

Enquanto alegam impossibilidade de pagar o piso salarial nacional aos professores,o numero de assessores especiais só faz aumentar.E recurso para compra de hospital supervalorizada e sem previsão orçamentária como a Clínica do Bebê surge de onde?

Anônimo disse...

Concurso Público este Governo não realiza, mais contratar DAS ele faz até demais.
Professores do Estado, nós a comunidade em geral apoiamos suas reinvindicações.

Anônimo disse...

Viva os professores, greve neles meus mestres, esse governo preciss aprender que piso salarial é o MÍNIMO que eles deveriam pagar, não é possivel a justiça determinar volta as salas de aula sem exigir do governo obediencia ao piso, quer dizer que só os trabalhadores precisam respeitar as leis, os governantes não precisam?

Anônimo disse...

Esta múmia do Claúdio Ribeiro foi o responsável pela falência das ETPP's.

Anônimo disse...

Os tucanóides odeiam gente que pensa, gente letrada, para eles educação é igual a lei, é potoca, bom mesmo é encher o estado de temporário para dar emprego aos cabos eleitorais que na maioria vira fantasma.

Anônimo disse...

E desde quando os governantes são obrigados a respeitarem as leis? Neste estado, o judiciário tem uma(?) banda podre e vendem sentença(vide caso seferzinho), o MP não fiscaliza nada, é submisso ao executivo, existe uma Alepra que vive assombrada por ladrões, fantasmas internacionais, sumiço de documentos, dois órgãos de fiscalização externa, que na verdade precisam ser fiscalizados e extintos, pois são inoperantes e servem apenas prá abrigar políticos em final de carreira com acúmulo de salários, negociar cargos prá parentes e apaniguados políticos. Não podemos outra coisa. Coragem professores, estou no prejuízo pois tenho filho na rede pública, mas contem com o meu apoio nessa luta covarde contra esses poderosos e suas instituições podres de corrupção e nepotismo.

Anônimo disse...

Conveniente seria a SEDUC explicar por que modificou a forma de calcular as vantagens dos salários dos professores, a mudança ocorreu a partir do mês de setembro e provocou grande corrosão nos salários.
A questão do Piso salarial tem monopolizado a atenção da greve ou da mídia sobre a greve, mas é preciso falar da hora atividade que não é paga pela SEDUC e sobre o calculo das gratificações. Só uma analise mais ampla das questões que afligem os professores podem explicar porque uma greve deflagrada em setembro, outubro foi capaz de ter tanta adesão da categoria. Se os motivos não fossem realmente fortes ninguém imaginaria uma greve agora.
É preciso a SEDUC reconhecer que errou, que promoveu um verdadeiro assalto ao salário dos professores ao modificar as vantagens.
Portanto, a greve é pelo Piso, pela hora atividade, pela manutenção da forma de calcular as vantagens (esta fórmula existe há 25 anos) e pelo PCCR.
Quer prestar um serviço à educação: escreva, reflita sobre os pontos indicados aqui, assim a população realmente ficará informada.
O que não foi dito é que a SEDUC modificou a fórmula de calcular os salários, fato que fez os salários encolherem após o mês de setembro. Teve colega que depois deste mês viu seu salário diminuir cerca de R$100,00. O governo concedeu R$24,00 de aumento e retirou as vantagens, o resultado é que o salário ficou menor.
Outra coisa compare a carreira do professor da SEDUC com o professor da SEMEC (Belém). Verá que em Belém TODAS as vantagens da carreira são melhores e que o Piso é pago em Belém.
Aposto uma coisa: O IDEB de Belém vai subir e o do Estado vai desabar e a culpa vai ser deste governo que não respeita os professores.

Anônimo disse...

Continuarei afirmando que o governo de jatene continua e continuará reproduzindo erros cometidos no gov de Ana Julia. Se bem que a primeira pesquisa no inicio do governo de AJ igualavaJao de Yeda Crucius, do Rio Grande do Sul, como as piores governadoras do Brasil.

Anônimo disse...

Trio ternura