Nada mais lisonjeiro, para o Ministério Público Estadual do Pará, que o respeitoso cumprimento da determinação do Conselho Nacional do Ministério Público, ao devolver às suas respectivas comarcas, os promotores de Justiça delas afastados. Uma mazela difícil de não ser relacionada ao tráfico de influência, agora finalmente corrigida, decorridos os seis meses concedidos pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Nos bastidores - em previsível off, diante do temor de retaliações – a ausência de promotores de Justiça de suas respectivas comarcas é relacionada às eleições dos procuradores gerais.
Seja como for, trata-se de um belo exemplo para o TJ/Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, que recalcitra em cumprir as determinações do CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, mirando na necessidade de uma faxina ética que já passa da hora. As cabeças coroadas encasteladas no Palácio de Versailles, como foi jocosamente batizada a suntuosa sede do TJ no Pará, insistem em manter seus temporários, embora sejam draconianos com aqueles de outras instâncias de poder. Mas não só isso. Perduram alimentando a avalancha de cargos comissionados, tradicional porteira para o nepotismo cruzado e o tráfico de influência. E seguem nomeando, lenta e parcimoniosamente, os concursados. Ao clamor das ruas, a rapace togada reage com desprezo. Como é próprio dos muito poderosos em geral e dos arrogantes em geral.
3 comentários :
Caro barata, os dados carcerários do pará são alarmantes. Não existe um rico encarcerado, um político, ou seja, o que existe é um amontoado de pobres vítimas desse quadro político, os maiores culpados por essa situação caótica. A corrupção, nepotismo estão estampadas todos os dias nos jornais, e o judiciário, ministério público órgão de fiscalização, fingem que não veêm. Agora se um pobre tenta roubar um pote de manteiga no supermercado, um celular, uma moto, vai ser condenado por um desses togados, acusado duramente pelo MP, e vai passar a maiores humilhações que se possa imaginar, e vai ser esquecido por essas autoridades dentro de um presídio superlotado. Isso é Pará.
Égua, os caras só tomam decisões na marra! Não daria pra ficar sem tomar essa do CNMP?
ta na hora de botar politico atrás das grades é muito escandalo nessa provinçia que vivemos, não há nesseçidade de testemunhas, falta corajem determinaçaõ naõ ter rabo preso com autoridades para fazer uma limpeza, ai sim teremos esperança de um estado novo sem se separar como já quizeram
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