Constantino Guerreiro: esposa posta sob a suspeita de favorecimento. |
Em notícia veiculada no seu portal, o
Sinjep, o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Pará, denuncia o
“favorecimento imoral” de Maria do Livramento Vasconcelos Guerreiro, esposa do
presidente do TJ do Pará, desembargador Constantino Guerreiro. Servidora de
carreira do TJ, Maria do Livramento Vasconcelos Guerreiro é acusada de,
mediante ardil embutido em uma ação ordinária de retificação de proventos com
cobrança de diferenças, ver o valor de sua aposentadoria ser alavancada para R$
13.011,35, quando o valor correspondente ao de auxiliar judiciário
classe/padrão A5 - cargo para o qual foi admitida por concurso público, em 1991
-, é de R$ 3.175,51. Segundo a
denúncia, o pretexto para tanto foi a servidora ter exercido, de 2005 a 2013, a
função de coordenadora de gabinete da desembargadora Dahil Paraense de Souza,
corregedora da Região Metropolitana de Belém, na época da nomeação da esposa do
presidente do TJ, o que elevou exponencialmente seus vencimentos.
Mas ser
beneficiária de decisões questionáveis, como servidora do TJ do Pará, não é um
fato novo, em se tratando de Maria do Livramento Vasconcelos Guerreiro, a
esposa do presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargador Constantino
Guerreiro, acrescenta o Sinjep. Em sua denúncia, o sindicato relata que em 2011
ela foi beneficiada com adicional de titulação por ter concluído o curso de especialização
em gestão escolar. O curioso é que, além do cargo de auxiliar judiciário não
ter o direito reconhecido pelo TJ de receber o adicional de titulação, a esposa
do presidente Constantino se especializou em gestão escolar, matéria totalmente
estranha às finalidades do TJ/PA e às atribuições do cargo ocupado por Maria do
Livramento, o de coordenadora de gabinete de desembargador”, sublinha a nota
emitida pelo Sinjep. Em sua manifestação, o sindicato sublinha que esse mesmo
adicional, com o qual foi beneficiada a esposa do desembargador Constantino
Guerreiro, com o aval do Conselho da Magistratura, é negado a outros servidores
que, como ela, exercem o cargo de auxiliar judiciário.
“Todos os
colegas sabem que o TJ/PA indefere os pedidos de adicional de titulação aos auxiliares
judiciários e que aos analistas judiciários é exigido que o título observe a
relação direta com o cargo que ocupa”, acrescenta o Sinjep, na denúncia. “Mas
para a esposa do presidente Constantino, que seria diferente dos demais
servidores, nada é negado ou exigido”, arremata, em tom irônico.
5 comentários :
Isso é vergonhoso. O CNJ deveria fazer correição nesse TJPA.
Imoral também é esse presidente não chamar os concursados!
Por que o SINJEP não denuncia esta indecência ao CNJ? Como é que os processos da Lava Jato com toda a seriedade e aqui no Pará não se dá bola para essa atitude pegajosa. Aqui em Belém tudo pode. O ex-Deputado Wladimir passou anos debochando de nossa cara. Será que ele vai ser deposto. Nem acredito nessa coisa!
É a bandidagem de toga!!
Condoreiro
Denuncia pra quem?
O Sinjep denunciou o caso para o CNJ?
Por quê?
Não sabe que é para lá que se denuncia situações envolvendo presidentes de TJ?
Ou so foi para ficar com está? Dizer que trouxe o caso a público.
Mas fica por isso mesmo. Melhor que tivesse ficado calado.
"Quem não pode com o pote não pega na rodilha" é o ditado que meu avô sempre dizia.
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