Com
um total estimado de cerca de 22 mil associados e uma receita anual calculada
em R$ 12 milhões, o Sintepp figura no epicentro de graves suspeitas de
malversação de seus recursos financeiros e do seu patrimônio pela atual
diretoria da entidade, a partir de uma representação anônima feita ao MPE, em
outubro de 2015. Revelada com exclusividade pelo Blog do
Barata, em 4 de janeiro de 2016, a representação elenca um vasto
repertório de denúncias de corrupção, supostamente ocorridas na esteira do
alegado aparelhamento do sindicato pela APS, uma tendência do PSol, na qual
pontifica o vereador de Belém Fernando Carneiro. A diretoria do Sintepp rebateu
parcialmente as denúncias em alegações encaminhadas ao MPE, prontamente
rebatidas.
A
representação protocolada no MPE coloca sob
suspeitas dirigentes do Sintepp que militam na APS, com destaque para os
coordenadores gerais, Alberto Ferreira de Andrade Júnior - que é inclusive
pré-candidato a prefeito de Ananindeua pelo PSol - e José Mateus Rocha da Costa
Ferreira, além de Maria da Conceição Holanda Oliveira, da Coordenação de
Secretaria de Finanças. Outros dirigentes do Sintepp que militam na APS,
segundo fontes do próprio Sintepp, são Mauro da Conceição Borges, da
Coordenação de Secretaria Geral; Maurilo da Silva Estumano, da Coordenação de
Assuntos Jurídicos; José Alacid da Silva, da Coordenação de Secretaria de
Funcionários; Williams Antônio da Silva, da Coordenação de Comunicação Social,
ex-coordenador geral; Mônica Brito Soares, da Coordenação da Secretaria de
Gênero e Sexualidade; Ronaldo Oliveira da Rocha, da Coordenação de Secretaria
de Saúde do Trabalhador; Edilena Pena da Silva, titular do Conselho Fiscal; e
Randel Sales Monteiro, suplente do Conselho Fiscal.
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