sábado, 23 de setembro de 2017

SINTEPP – A minha resposta

Em seu e-mail ao Blog do Barata, o presidente da Asconpa, José Emílio Almeida, lamentavelmente nos priva do esclarecimento basilar, que é saber se não é verdadeira, como ele insinua, a denúncia do professor Rodolfo Nobre. A denúncia, pela sua gravidade, inexplicavelmente perdura à espera de esclarecimentos convincentes capazes de contestá-la com provas documentais. Segundo revelou Nobre, em artigo publicado neste blog, a direção do Sintepp assinou um termo de compromisso com o TJPA e a PGE, abdicando de nova paralisação até o julgamento final dos mandados de segurança impetrados pelo próprio Sintepp, o que tornaria natimorta a paralisação dos professores da rede estadual de ensino, restando aos grevistas o desconto dos dias parados. Isso provocou um comentário ensandecido de Almeida, que ele transpôs de sua timeline para a página do Blog do Barata no Facebook, tentando desqualificar Rodolfo Nobre, ao qual se recusa a reconhecer como professor, e acusando-me de coonestar um suposto farsante.
Da mesma forma, ao sublinhar que é, sim, professor, embora lotado na Seduc como assistente administrativo, Almeida nos priva de saber onde, afinal, exerce o magistério, para que possamos tomá-lo como um docente e não um mero diletante de passeata. Um diletante que se valeria da licenciatura obtida como álibi para justificar a tentativa de usar os professores como massa de manobra, com fins político-partidários, no rastro da sua militância no PSOL.
Imaginar que tentei desqualificá-lo, ao revelar que é lotado na Seduc como assistente administrativo e não como professor, é uma arrematada sandice de Almeida, para a qual ele resvala por obtusidade ou má-fé. Concordo em gênero, número e grau que seria uma estupidez se assim o fizesse. E em matéria de estupidez, serei sempre aluno do presidente da Asconpa, cujo argumento tem a consistência de um livro de autoajuda.
Sobre o professor Rodolfo Nobre, excluído os juízos de valor, pavimentados por idiossincrasias pessoais e versões controversas, o visceral na polêmica é também escanteado por Almeida. Nobre é, sim, professor concursado da Seduc, exibindo títulos acadêmicos comprovadamente obtidos em instituições respeitáveis, e não o farsante que o presidente da Asconpa tenta fazer crer que seja. É sua qualificação e a probidade comprovada que garantiram a ele espaço no Blog do Barata, não qualquer laço de amizade. Embora a escolha das minhas amizades – em sua maioria longevas e que muito me honram, porque probas – seja uma prerrogativa minha, que não delego a ninguém, porquanto tenho idade e discernimento para ser suficientemente seletivo, dispensando pitaco de quem quer que seja. Muito menos de quem não exibe autoridade moral para ser parâmetro de seletividade.
As suspeitas de corrupção que tisnam a imagem de Almeida – que sequer suscitei, por falta de provas – é um problema que a ele cabe esclarecer de forma convincente e irrefutável. De preferência com o auxílio de testemunhas idôneas, que não sejam alcançadas pelas mesmas suspeitas, embora, por princípio, ele mereça o benefício da inocência presumida, até porque o ônus da prova cabe ao acusador. O expurgo que em sua versão Almeida narra ter sido feito na Asconpa, em consequência da suspeita suscitada, soa mais a um rasgo autoritário que a um esclarecimento capaz de livrá-lo dessa nódoa que o acompanha até hoje.
A respeito das doenças das quais padeço, ou são crônicas, como a colite, ou decorrem do tabagismo. Felizmente, posso tratá-las com médicos e a ajuda de remédios. Agora, não padeço de desvio de caráter, mal que não tem cura.
Sobre perder a admiração de Almeida, como ele faz questão de trombetear, trata-se, apenas e tão-somente, de um ato falho, que traduz a soberba tão típica dos deslumbrados. Há 44 anos exerço o jornalismo e mereço o respeito e admiração de quem efetivamente conta para mim, a despeito de discordâncias pontuais. Não me faltam desafetos, é verdade, mas, pelo jaez dos mesmos, ficaria preocupado, sim, se viesse a merecer o apreço e admiração deles.

Quanto a Almeida, de resto, por mais que a causa da Asconpa soe simpática e mereça minha solidariedade, há muito tempo o tenho, antes de qualquer coisa, como um animador de passeata, que busca colher dividendos políticos da luta dos concursados à espera de nomeação. Lamento não poder dizer que tenha por ele o respeito que ele afirma ainda dedicar a mim.

3 comentários :

Anônimo disse...

Emílio é truculanto, mal caráter, mentiroso, corrompido e soberbo. Vive se promovendo as custas dos pobres concursados. Por isso, levou peia como candidato a vereador. A máscara caiu.

Anônimo disse...

Esse Emílio nunca me enganou sempre agindo as escusas com atos espúrios.

Anônimo disse...

Emílio nunca enganou ninguém com seu jeito manso, porém autoritário. Todos sabem que ele é um falsário a medida que só pensa na sua auto promoção que diga-se é pífia. Agora vive as voltas com o grupo do também falsário Abel Ribeiro (ex-PSTU), eles juntos querem aplicar um novo estelionato sindical que é o grupo #Mais cooptando uma juventude totalmente desinformada que imagina que Emílio e Abel são pessoas sérias, o que sabemos não ser verdade. São sim oportunistas. Explico.
Emílio fez parte do grupo da Silvia Letícia que tinha entrada no Sintsep eram unha e carne. Depois que Emílio ganhou a confiança de parte da militância traiu a Silvia Letícia apoiando os opositores dela na campanha sindical para o Sintisep. Tudo visando passar a perna nela e se promover. Abel, por sua vez, era opositor da direção majoritária do Sintepp antes da eleição de 2016, porém quando passou o período eleitoral conseguiu um assento como diretor de comunicação do Sintepp. E pasmem. A primeira coisa que fez foi vender seu apoio a quem antes criticava em troca de favores sindicais e políticos. Atualmente, senta ao lado de pessoas mentirosas, mal caráter e agressoras na assessoria de comunicação do Sintepp.
Como os iguais se reconhecesse fecharam uma aliança Emílio e Abel, inclusive, mentindo para a categoria dos professores de que Emílio seria professor da Seduc enganando a crença das pessoas. Como acreditar nesse tipo de gente? Difícil!