segunda-feira, 18 de setembro de 2017

SINTEPP – Em tom ensandecido, José Emílio Almeida atropela a elegância e pretere debate por leviandades

José Emílio Almeida: insultos em detrimento de esclarecimentos.

Em tom ensandecido, próprio de quem não quer debater, mas ofender, o presidente da Asconpa, a Associação dos Concursados do Pará, José Emílio Almeida, invadiu a página do Blog do Barata no Facebook, ao marcar-me em um comentário, feito em sua timeline, no qual dispara uma saraivada de diatribes contra o professor Rodolfo Nobre. Ao assim fazer, ele atropela a elegância, o respeito e termina por envolver-me em suas sandices, ao insinuar, subliminarmente, que coonesto um farsante. Ele poderia ter feito sua manifestação no próprio blog, esgrimindo seus argumentos, civilizadamente, mas optou pelo atalho de um recado subliminar, de conotação intimidatória, mais adequada a bandido que ao educador que pretende ser, embora, ao que se saiba, seja servidor concursado da Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, lotado como auxiliar administrativo e não como professor.
Por princípio, compartilho da máxima segundo a qual a liberdade é sempre a liberdade de quem discorda de nós. Tanto quanto acredito que as opiniões são livres, mas os fatos são sagrados. E é aí, justamente aí, que reside o erro crasso no qual incorre Almeida – por obtusidade ou má-fé -, ao trocar argumentos por leviandades.
Ao vociferar que Rodolfo Nobre é simulacro de professor, o presidente da Asconpa agride os fatos, diante dos títulos acadêmicos exibidos pelo autor do artigo que despertou sua ira. As diatribes de Almeida soam cômicas, porquanto, pelas informações disponíveis, ele seria concursado da rede estadual de ensino como auxiliar administrativo, não como professor, embora seja formado em licenciatura, com habilitação em francês. Isso fatalmente sugere que ele esteja pegando carona na greve dos professores da rede estadual de ensino, na esteira de sua militância político-partidária e pela notória compulsão pelo fascínio pela espetacularização midiática, que o transformou de um anônimo em figura pública, no rastro da criação da Asconpa.
Como um aguerrido militante do PSOL que é, Almeida parece contaminado pelo discurso de palanque, talvez movido pela proximidade de um ano eleitoral. Assim não fosse, poderia apresentar provas documentais que desmintam o professor Rodolfo Nobre, autor da grave denúncia tornada pública pelo Blog do Barata. Segundo a denúncia, a direção do Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, negociou o direito de greve da categoria, ao assinar um termo de compromisso com o TJPA, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, e a PGE, a Procuradoria Geral do Estado do Pará, abdicando de nova paralisação até o julgamento final dos mandados de segurança impetrados pelo próprio Sintepp, em 2016 e 2017.
Ensina a prática, efetivamente o critério da verdade, que o exagero e a afoiteza abastecem a veemência, mas conspiram contra o discernimento. O que, surpreendentemente, Almeida ainda não interiorizou, apesar da idade, que supostamente deveria tê-lo tornado infenso a arroubos juvenis, terreno fértil para a leviandade no trato da reputação alheia, pelo menos em jovens carentes de princípios.
De resto, gostaria de recordar que, nos seus 12 anos de existência, o Blog do Barata jamais foi desmentido. Nem mesmo quando amarguei condenações da máfia togada, passei pelo constrangimento de ser desmentido. Nas raras vezes que equivoquei-me, ou fui induzido a erro, tratei de fazer as retificações e reparos devidos. Sem jamais negar espaço às vozes dissonantes. E certamente por prezar o debate democrático, mais de uma vez fui alcançado por apelos do próprio José Emílio Almeida, para sair em sua defesa, inclusive quando ele viu-se ameaçado por uma ação penal, sob a acusação de ter participado da invasão do CIG, o Centro Integrado de Governo.
No que me diz respeito, tenho a esclarecer a José Emílio Almeida que estou onde sempre estive, sempre comprometido em viabilizar o debate democrático e democratizar a informação, livre de amarras ideológicas e conveniências político-partidárias. Elogio em boca próprio é vitupério, sabe-se, mas orgulho-me de não poder ser confundido com aqueles que, como um líquido, tomam a forma do recipiente que o contém, como é próprio de quem é arrivista por índole, vocação, formação e interesse.

É só.

16 comentários :

Anônimo disse...

Emílio é um fanfarrão vive as custas da ala que drena energia do Sintsep inclusive com livre acesso as instalações do sindicato localizado na Mauriti quase esquina com a Duque de Caxias.

Anônimo disse...

Sou concursado aprovado para Belém da PC e esse senhor veio com um papo furado de que teríamos que pagar 50 reais por um mandado de segurança coletivo muitos de meus colegas, que estavam na mesma situação, pagaram. E até hoje não vimos nossa nomeação. Para onde foi o dinheiro? Nunca prestou conta. Ah, uma auditoria nessa Asconpa.

Anônimo disse...

Emílio tem o sonho de Ícaro de tocar o sol, mas esquece que suas assas são de cera. Porque vive chafurdado nos sindicatos sob o domínio de correligionários do PSOL. Quando não é no Sintepp é no Sintsep.

Anônimo disse...

Esse senhor junto com um outro, salvo engano de nome Abel, esteve em minha escola e ambos se apresentaram como professores. Bom saber que esse senhor o Emílio não é professor da Seduc. E sim apenas secretário. Mentiu

Anônimo disse...

Caro senhor Augusto Barata, eu também odeio esse José Emilio Almeida. Um velho que quer ser, mão não é. Me lembro bem que quando eu precisava conseguir a minha nomeação ele vivia me perturbando eu e as minhas colegas, pra engrossar os protestos dele. Eu não ia porque sempre achei que encomodava as pessoas nas ruas, fazendo muito barulho e fechando as ruas.
Esse Emilio é um velho pobre. Não gosto dele.
Sandra Picanço (Sespa)

Anônimo disse...

Barata, o José Emílio é um dos maiores ativistas sociais que existem na nossa região. Ele foi responsável pela minha nomeação na SEDUC, em 2015, sem me cobrar um único centavo.
Ao acusar levianamente o José Emílio você demonstra estar sem rumo na sua agenda jornalística.

Uma pena.



Anônimo disse...

A anonima acima deve favores espurios...

Anônimo disse...

Essa senhora da Seduc sofre do complexo de viralata acha que foi agraciada pelas benecesses de Emílio. Está certo os servidores que foram incorporado ao Estado devem ao Jader esse "favor" também. Acorde deixe de ser submetida por isso que esse país está assim.

Anônimo disse...

Salafrario dos sonhos alheios...

Anônimo disse...

Esse cara sempre se apresentou como professor e agora descubro pelo Barata que é apenas auxiliar administrativo caramba. Nem vergonha na cara ele tem quanto mais o resto.

Anônimo disse...

Êh, rapaz devolve os 50 reais dos concursados. Deixa de ser espertalhão e olhe que é do PSOL partido que diz defender a moralidade. Edmilson dê um freio nesse senhor. Está demais.

Leonardo FM Gomes disse...

amigo,eu posso te dizer com todos as letras que o Emílio, sempre agiu com responsabilidade a frente da Asconpa, não dirija comentários ofensivos sem provas... sou concursado e graças ao excelente trabalho da associação muitos funcionários públicos foram nomeados devido a luta da Asconpa !

Anônimo disse...

Ele mesmo já declarou ter cobrado nosso mandado de segurança. E até hoje nada! Nem nomeação, nem o dinheiro. Por isso, fale apenas por você. Afinal, se eu for nomeado é porqur estudei não por favor de ninguém mais ainda quem pegou grana e nada fez.

Anônimo disse...

Anônimo 14:50 Muito pertinente o seu comentário em razão deste grande serviço prestado pelo Emílio em prol da meritocracia, digo ingresso no serviço público via concurso. Querelas à parte é inegável a importância deste numa época de governos canastrões que adoram ludibriar concursados e favorecer o pistolão. E se algum dia cobrou, que mal há nisto. O Jader Dias também cobrou e ajudou os servidores a resgatar reposições salariais que o salafrário do Jatene iria surrupiar.

Anônimo disse...

Anônimo acima você é desinformado mesmo. Fui pesquisar os advogados da ação e para minha surpresa descobri que eram ligados ao Sintepp, mesmo grupo político do Sr. Emílio Almeida, estavam trabalhando pro bono (em nome do bem, isto é, gratuitamente) em favor dos concursados para impetrar o mandado de segurança coletivo. E, pasme, mesmo assim, o Sr. Emílio Almeida COBROU de nós 50 por pessoa. Tinham cerca de 140 pessoas o que deu de arrecadação em torno de 7.000 reais. A pergunta que não quer calar: Para onde foi essa grana?
É bom saber que você compara o Sr. Emílio ao Jader Dias porque ele também é um espertalhão pelas traquinagens que vive realizando, inclusive, muitos dos que pagaram pelo reajuste dos 22% só receberam parte do juros o valor principal mesmo da indenização nunca irão ver. Agora outra pergunta: quem lucrou com os milhares de reais pagos pelos servidores que não irão receber?

Anônimo disse...

Você mudou de lado também no caso do MPE. Hum