quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

ZENALDO – Prefácio servil

João Carlos (à dir.): prefácio servil, ao gosto do prefeito sub judice.

Mais patética que a incursão poética do prefeito sub judice, só o prefácio servil de João Carlos Pereira, o meigo diácono, mais meigo que diácono, dizem. De tão servil, ele foi capaz de vislumbrar predicados literários inimagináveis nas estripulias poéticas do vagabundo profissional, que jamais teve um emprego na vida.
Pereira ganhou visibilidade como boy qualificado dos Maiorana, em cujo circulo de amizades introduziu-se na esteira de elogios fáceis com os quais cativou Roberta Maiorana, uma das herdeiras do jornalista e empresário Romulo Maiorana, da qual foi professor.
João Carlos Pereira vem a ser filho do saudoso Joel Pereira, cuja cegueira não impediu de ser um virtuose do violão.
Diácono, ele tornou-se comentarista cativo da procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, na TV Liberal, impressionando senhoras carolas com pérolas da cultura inútil.

Com um estilo melífluo, como é próprio dos arrivistas, João Carlos Pereira é descrito como aquele tipo de católico que penitencia-se de véspera pela ignomínia que vá cometer no dia seguinte.

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