domingo, 19 de fevereiro de 2017

BLOG – Um incontido despudorado

A tentativa de Neves de condenar-me, valendo-se do ardil de imputar-me o crime de injúria, é reveladora do seu caráter. Ou melhor, da sua falta de caráter. Despudoradamente incontido ele sempre foi. Faz parte do folclore do MPE a sua reação, a exclamação de absurda impaciência, ao tomar conhecimento que uma assessora estava grávida. “De novo!”, vociferou ele, sem qualquer pudor em dissimular sua irritação, quando era apenas mais um entre os demais procuradores. Não surpreende, assim, que incontidamente atrele o MPE às conveniências do governo Simão Jatene e valha-se do cargo para mandar os escrúpulos às favas e servir-se do cargo despudoradamente.

Ainda assim, soa patético um procurador-geral de Justiça relegar suas atribuições a segundo plano, para deter-se em uma litigância de má-fé, valendo-se de um ardil para não ter que se explicar publicamente pelas suspeitas de improbidade que justificaram, inclusive, uma ação ajuizada contra ele pelo próprio Ministério Público, devidamente arquivada pela máfia togada que dá as cartas no Tribunal de Justiça do Pará.

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