A Carta Aberta, subscrita pela Asmip e pelo Sisemppa, superou em repercussão a eleição da
nova diretoria da Ampep, a Associação do Ministério Público do Estado do Pará, e
se constitui na mais eloquente evidência da desgastante atmosfera sob a qual se
dá, hoje, a relação das entidades com Marcos Antônio Ferreira das Neves, o procurador-geral
de Justiça. Neves, cujo mandonismo – recorrentemente denunciado pelos
servidores do MPE - valeu-lhe o epíteto de Napoleão
de hospício, é acidamente criticado por render-se ao patrimonialismo e por
ter atrelado o Ministério Público Estadual ao governo Simão Jatene, do PSDB.
Intramuros,
Neves é também criticado por privilegiar procuradores e promotores de Justiça,
em detrimento do conjunto de servidores do MPE, que o acusam de destinar-lhe um
tratamento discriminatório. Esse mesmo tratamento discriminatório, acrescentam
ainda as denúncias, o procurador-geral de Justiça destina aos dirigentes da Asmip
e do Sisemppa que não se submetem aos seus caprichos autoritários.
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