Diante da gravidade da denúncia sobre a
contratação da C. S. Comércio e Serviços de Informática Ltda - ocorrida na
gestão do seu antecessor, Marcos Antônio Ferreira das Neves, e feita à margem
das exigências do edital da licitação -, ao atual procurador-geral de Justiça,
Gilberto Valente Martins, cabe, em princípio, instaurar um processo
administrativo, para apurar a responsabilidade da empresa, conforme avaliam fontes ouvidas pelo Blog do Barata. Resta saber se
Martins terá coragem moral para tanto, considerando o coeficiente de
corporativismo que historicamente pauta o Ministério Público Estadual, com o
agravante do imbróglio envolver um procurador de Justiça, Jorge de Mendonça
Rocha, que ostenta uma vasta rede de relações influentes, e seu genro, Thiago
Lourenço Godinho de Figueiredo. A concluir da denúncia, as provas são fartas e
as evidências comprometem irremediavelmente os suspeitos, inclusive e
principalmente Marcos Antônio Ferreira das Neves, então o procurador-geral de
Justiça, sem cuja conivência a falcatrua não teria sido consumada, para além de suas responsabilidades como ordenador de despesas.
Confirmada a denúncia, acrescentam as fontes consultadas, a empresa contratada
à margem das exigências do edital, a C. S. Comércio e Serviços de Informática
Ltda, além penalidades previstas na lei de licitação, poderá
ficar impedida de licitar e de contratar com o Estado pelo prazo de até cinco
anos, por ter declarado que preenchia os requisitos do certame licitatório, embora
sabendo que estava legalmente impedido de participar, devido o parentesco do
seu sócio-administrador, Thiago
Lourenço Godinho de Figueiredo, com o procurador de Justiça Jorge Rocha,
então subprocurador-geral de Justiça. “Esta é a chance do doutor Gilberto
[Valente Martins, atual procurador-geral de Justiça] dizer a que veio e provar
que seu discurso, de acordo com o qual as ações valem mais do que as palavras, não
é apenas uma figura de retórica”, fulmina uma fonte do MPE, previsivelmente protegida
pelo anonimato
Um comentário :
O Medrado não é procurado sério. Faz parte de um grupo de promotores que buscam a notoriedade pela mídia à qualquer custo (Medrado e seu comparsa Armando Brasil). Fazem declaraçoes sobre fatos ainda não apurados e acusam pessoas de bem, enlameado e manchando-lhe a honra e a dignidade sem nenhum lastro probatório.
Irresponsáveis.
Inconsequentes.
Rui Barbosa os chamava de "magarefes da honra alheia".
Tramita no congresso a lei de abuso de autoridade que responsabiliza juizes e promotores por esse tipo de atitude irresponsável.
Tomara que seja aprovada.
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