Abaixo, a nota oficial do Sindifisco sobre
o “pacote de maldades de Jatene”:
SOMOS CONTRA O PACOTE DO
GOVERNO
Silenciosamente, na vigência de uma das fases mais
agudas da crise econômica que se abate sobre a população e sem a mínima
discussão com qualquer setor sacrificado pela intenção de reforçar o seu caixa,
o governo do estado enviou em torno de 19 projetos para a Alepa aprovar em
regime de urgência até o dia 20 de dezembro de 2016, quando o Poder Legislativo
deverá fechar o ano legislativo e entrar em recesso.
O Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do
Pará (Sindifisco) se posiciona terminantemente contra a aprovação dos projetos
que propõem aumento de carga tributária - com poder de atingir a população e,
dentro dela e de forma mais impactante, as suas camadas mais pobres - além de
danosas mudanças na Previdência dos servidores públicos estaduais.
Primeiramente porque os projetos estabelecem
mudanças, eternas ou de longo prazo e abrangência geral - afetando toda a
sociedade e todo o universo de servidores públicos estaduais.
Segundo, por não terem sidos debatidos com a
sociedade e com os afetados pelas medidas, demonstrando falta de transparência
e de senso do debate democrático por parte do governo.
Não é, porém, a simples oposição pela oposição. O
Sindifisco traz propostas para que o governo substitua o aumento da carga
tributária e previdenciária por outras medidas ao seu alcance, sem sacrificar
os mais pobres e as empresas que vêm se esforçando para a retomada de fôlego na
crise, em meio a um número recorde de desemprego no Brasil e no Pará.
AUMENTO DE IMPOSTO
Quanto ao aumento de carga tributária, a principal
proposta consiste em aumentar a alíquota básica do ICMS de 17% para 18%.
Estima-se que o Estado arrecadará com a medida em torno de 200 milhões de reais
em 2017.
O projeto impactará, especialmente, a parcela da
população de menor poder aquisitivo, visto que o ICMS incidente sobre as
mercadorias têm o mesmo valor, independente do poder aquisitivo do consumidor
(pobre ou rico).
MEDIDAS SUBSTITUTIVAS A SEREM ADOTADAS
1. Reavaliação dos benefícios fiscais
existentes e revogação dos que não apresentarem eficácia comprovada. Por ano,
há em torno de R$ 1,3 bilhão de renúncia fiscal. Caso sejam revogados 15% do
montante renunciado, se atingiria em torno de 195 milhões de reais;
2. Diminuição do número de
secretarias de Governo de 29 para 15, gerando economia no gasto com o número de
cargos comissionados e temporários;
3. Maior efetividade na cobrança da
Dívida Ativa, que hoje gira em torno de 10 bilhões de reais. Complementarmente,
a instituição da execução administrativa e do projeto nacional de adoção do
depósito judicial para a proposição do Embargo à Execução da Divida Ativa.
REFORMA
PREVIDENCIÁRIA
Há diversas proposições que precisam de
esclarecimento aos servidores, demonstrando os impactos das medidas no curto,
médio e longo prazos. São necessárias a abertura e a transparência dos números
e o propósito da proposta.
MEDIDAS SUBSTITUTIVAS A SEREM ADOTADAS
1. Auditoria dos
Fundos Finanprev e Funprev, com o objetivo de verificar o patrimônio, os
direitos e as obrigações, assim como a sustentabilidade de ambos e a
viabilidade econômica futura diante da junção das massas de servidores dos
respectivos fundos, sem a migração dos quase 5 bilhões de reais do atual Funprev;
2. Constituição
de uma Comissão Parlamentar na Alepa para promover o debate sobre o assunto,
analisar a proposta do governo e ouvir as entidades representativas dos
servidores;
3. A comissão constante do item 2 deverá debater,
avaliar e deliberar sobre a criação, funcionamento e efetividade da previdência
complementar constituída a partir de 2017.
SINDIFISCO PARÁ
FISCO, ESSENCIAL.
Um comentário :
Vão aprovar o aumento de impostos que é pro ladrãozinho beto jateve e sua quadrilha do tcm roubarem tudo. Justiça NOJENTA, justiça REPUGNANTE, é por isso que o Rei RENAN mandou pra lata do lixo esse judiciário sujo e decrépito. São todos iguais não podem ver e ouvir o tilintar das moedas que se entregam tal como Judas. Estamos num estado sem lei.
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